Iândrica idealização
Há quem diga que o amor e seus apêndices são necessários para a tomada de decisões conscientes, segundo alguns: seguindo o coração. Entretanto, nem sempre uma boa ação é retribuída benevolentemente.
O romantismo e todo o seu jogo “melodramático” teve fim em pleno século XIX dando lugar a estilos com traços racionais, científicos. Se todo o sentimentalismo exacerbado fosse realmente necessário, como base na cadeia de formação da tese ou para influenciar na opinião humana, esse não seria substituído pelo método racional.
Certas atitudes comportamentais do ser humano resfriam o sentimentalismo ainda existente. A cada dia, eclodem novos indivíduos que trapaceiam, tomam vantagens, de forma errônea e infiel, de generosas ações a eles atribuído. É comum observar que, na maioria das vezes, esses recursos oferecidos são provindos de cidadãos pertencentes às castas religiosas, pois, apresentam como princípio bíblico a ajuda ao próximo.
Porém, a ambição do ser humano em sempre querer o mais, supera toda fragilidade emocional, fazendo-o adotar medidas alienadas e alienantes, desde burlar princípios e valores morais até atropelar, despreocupadamente, outras pessoas por um status superior na empresa, um aumento no salário.
É essa voracidade nas relações interpessoais que induz ao ser humano a tomar decisões racionalmente, não como uma escolha de vida, mas, uma questão de sobrevivência em uma sociedade onde o mais apto e flexível é selecionado, pois, consegue lidar com as situações corriqueiras garantindo lhe ainda algum fundo lucrativo.
Num mundo em que a competição é marcante, adotar decisões de maneira emocional acaba acarretando em danos, na maioria das vezes, irreversíveis. Diferentemente da racional, lucrativa e sagaz.