A difícil arte de viver¬¬
Comentário sobre o artigo 'A difícil arte de viver' de Henrique Rosa. Revista Catharsis - http://www.revistapsicologia.com.br
Nos dias de hoje é muito mais fácil morrer do que viver. A individualidade na sociedade é imperante. O consumismo exacerbado é o que tem movido o mundo.
Segundo Henrique Rosa, o homem tem se voltado totalmente para as coisas materiais. A vida tem se voltado totalmente para os prazeres e para a destruição. Não há preocupação com o outro, com o próximo. Não se tem preocupação com o meio ambiente, com o mundo em que vivemos.
O homem com todos os avanços tecnológicos que sua inteligência soube construir, com a liberdade de expressão, com toda a capacidade que tem, ilimitada, não sabe o que é o grande mistério chamado vida.
O autor lança um questionamento: O que estamos fazendo das nossas vidas? É tanta miséria, fome, destruição, mentiras, tanto mal que tem saído das mentes e dos corações humanos que assusta. A banalização da vida é tamanha que crianças e jovens matam por qualquer coisa. Motivos insignificantes são pretextos para ceifar uma vida. A humanidade esqueceu dos mandamentos como 'amai uns aos outros'. Nem as religiões tem dado conta de conscientizar o homem.
O homem apoderou-se de tudo que Deus criou, como um déspota, e manipula o mundo e todos à sua volta e a seu bel-prazer. Acumula bens materiais, que não levará para o outro lado, e sua vida tem sido marcada pelo medo de morrer.
É um artigo interessante. Realmente nós, seres humanos, nos preocupamos mais com nós mesmos do que com os nossos semelhantes. A vida moderna trouxe a necessidade de consumir, as relações familiares são muitas vezes menos importantes que o trabalho. E assim vamos caminhando olhando para nossos próprios umbigos. Faz-se necessário dar um giro de 360 graus e 'abrir' os olhos para o que está acontecendo ao nosso redor.
Apesar de não concordar com a visão espiritualista explícita no texto, de que temos outras vidas, concordo que temos que procurar cultivar as relações, cultuar as coisas boas, e acreditar em Deus, independentemente da religião que se segue. Na maioria das vezes é olhando para o outro que encontramos a nós mesmos.