A moralidade e os palavrões
A moralidade é algo enraizado em nosso inconsciente. Percebam que a sociedade utiliza-se de mecanismos que, na maioria das vezes, passam desapercebidos pela grande massa de gente para criar em nós uma consciência inconsciente do que é bom ou mau. Percebam os palavrões, quando xingamos alguém, fazemos com a intenção de humilhar, difamar, provocar, encarnar na pessoa aquilo que não é bom ser ou fazer, tornando assim essa pessoa estranha aos princípios morais de dada sociedade, dando a ela características de ser que são únicas da escória da sociedade, escória essa julgada pela moral de um povo. A moral está muito ligada ao sexo, e os palavrões, sendo a representação do que é imoral não poderia deixar de representar o que é sexual. Exemplos de palavrões: Filho da PUTA, CARALHO, vai tomar no CÚ, VIADO, PORRA, FODA-SE, vai pra PUTA que o pariu... E por aí vai. As pessoas se ofendem ao serem chamadas desta forma, e inconscientemente, julgam as pessoas com estas características. Puta é a prostituta, viado é o homossexual, foder-se é o mesmo que chamá-lo de homossexual, caralho é o órgão sexual masculino que deve ser reprimido a todo custo. Os palavrões representam a moral vigente e devemos a todo custo fugir de tudo que se assemelhe, ou no mínimo esbarre, no que é imoral. O cristianismo amaldiçoou o sexo, e da maldição surgiu os palavrões, criação de uma sociedade preconceituosa, hipócrita, castradora de espíritos, perseguidora da diversidade, intolerante, patética...