Unidades de Polícia Pacificadora uma solução para violência no Rio de Janeiro?
Atualmente, o Rio de Janeiro vive uma discussão sobre a qual se aplica as teorias para por fim a violência urbana, onde um grupo defende a repressão, acreditando na aplicação da força policial fortemente armada e leis severas como ferramentas ideais para o combate a criminalidade, enquanto outra parte se apega às questões, onde ações sociais nas comunidades fariam sanar o caos na cidade. Com isso, As Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) estão no foco de ambas as vertentes.
O modelo de segurança pública seguido pelas UPP tem promovido a aproximação entre a população e a polícia, através do emprego da democracia e da cidadania, direitos que há décadas foram rompidos por traficantes e, recentemente, por milicianos. Com a atual presença do Estado nessas comunidades tem sido possível proporcionar o direito de ir e vir, morar e estudar aos moradores que cotidianamente conviviam com a violência e a criminalidade em suas portas.
Há, porém, quem acredite que a filosofia dos direitos sociais não é suficiente para banir a violência urbana com a instalação das UPP, reconhecem apenas um deslocamento das atividades criminosas para regiões menos visíveis socialmente e longe das áreas nobres da capital fluminense. Dessa forma, não existiria uma firme repressão ao crime organizado e a garantia da ordem pública em toda cidade.
Enfim, devemos encarar com otimismo e credibilidade a instalação das UPP nas comunidades do Rio de Janeiro, os resultados têm demonstrado uma redução expressiva dos índices de criminalidade nas regiões ocupadas. A ampliação dessas ações fará com que o poder público garanta à sociedade a tão desejada paz e um basta na violência que assola a cidade Maravilhosa.