O QUE NÃO SE FAZ POR UM DIPLOMA...?OU TUDO POR UM DIPLOMA

Ao analisar a expressão “Curso Superior”, percebeu-se que não se passa por este sem vencer a si próprio, sem vencer suas limitações, pois no decorrer da existência o indivíduo agrega paradigmas e crenças que o limitam em suas atitudes que ao se deparar com um curso superior pela frente, estas mesmas pessoas são obrigadas a quebrar tais paradigmas em prol de um objetivo maior e nessa ocasião, vale ressaltar que os trabalhos em decorrência da feira contribuíram de forma positiva para esse crescimento pessoal de alguns acadêmicos.

E para complementar o raciocínio do parágrafo acima se faz a citação de um relatório constituído no decorrer das atividades antes do acontecimento da feira:

“A idéia mobilizou todos da turma 5TUN1, logo no dia 29/04/2010 a acadêmica Patrícia, bem cedo pela manhã seguiu em seu veículo para a Rodovia Artur Bernardes, próximo da ASEEL, para lá encontrar com Welinton com a finalidade de captar um amontoado de ripas em todos tamanhos que estariam jogados no mato às proximidades da beira do rio, ao lado da ponte de concreto existente no local.” Este “captar” seria pegar do lixo, no meio do mato, com subidas e descidas íngremes e com o risco de haver insetos nada agradáveis no local...

Ao que se conclui que por isso que “Curso Superior” é chamado de superior...

Vale ressaltar que o grande trabalho transdisciplinar ajudou os acadêmicos a enfrentarem uma situação de tratamento entre si baseado no respeito e na ética, uma vez que ficou claro que uns dependiam dos outros numa cadeia sistêmica, onde o elo não poderia ser quebrado a fim de que tudo desse certo. Em outras palavras o velho bordão “a união faz a força”.

Compara-se a questão do respeito e da ética entre os acadêmicos a um veículo movido a álcool, que ao dar a partida, logo cedo, pela manhã não quer pegar e após alguma tentativa isto não é mais problema, ou seja, é questão de exercitar... Ou a alguém que é mal humorado e decide fazer a prática do sorriso, a princípio o sorriso sai amarelo... Com as várias práticas tudo vai melhorando. O trabalho da feira foi um bom exercício. Estas práticas também dão ênfase para que os cursos superiores façam jus ao nome.

Sabe-se que o empenho de uns foram superiores ao de outros, no mega trabalho realizado na faculdade em junho de 2010, porém, pensa-se que para o trabalho dar certo deve ser mesmo por este caminho, pois cada ser humano revela uma aptidão, um dom, cada um é diferente do outro, por isso, acredita-se numa frase ouvida há alguns anos “todo ser humano é superior a mim em alguma coisa e nesse particular eu aprendo com ele”. (Wagner Fontes).

Desde o princípio, muito sábio foram às palavras de uma das professoras ao dizer que não deveríamos “carregar este trabalho nas costas”, mas, sim, ir fazendo conforme as necessidades fossem se apresentando, de acordo com a aptidão de cada um e, portanto, temos certeza que para os mais empenhados foi assim que se processou. Infelizmente, percebeu-se a falta de integração de alguns, por motivos fúteis, onde predomina rixas, mal entendidos, considera-se, entretanto, que tais manifestações foram em pequena escala, dada a grandeza do trabalho e no conjunto, até aqui, tudo deu certo.

Pequenos grupinhos e panelinhas são formados, ainda não se percebe a turma do Curso de Turismo da FABEL trabalhando unida em prol de um objetivo, muito já se conseguiu, notam-se acadêmicos com a mente em expansão e receptivos a tudo, admitindo ainda que forçadamente (como o velho carro que não quer pegar) uma visão holística no que tange a trabalhos deste porte. (isto deve ser trabalhado)

Acredita-se que todos ficaram felizes com os resultados, principalmente, os de ordem visual dos estandes da Feira Transdisciplinar, pequenas rusgas e percalços devem ser trabalhados, há quem diga que trabalhos deste porte só aumentam a distância entre os acadêmicos da turma de turismo, observa-se que para alguns a metodologia não funciona, pelo contrário, só agrava profundas lesões, principalmente para àqueles que padecem de um grande complexo de inferioridade.

Partes deste texto estão presentes no relatório escrito para ser entregue aos docentes, bem como, outras partes do texto foram escritas para compor partes da prova de Ética e Legislação, segue abaixo algumas palavras referentes a todo o processo que não poderão ser lidas pelos docentes, pelo menos por vias oficiais.

É muito cômodo para alguns colegas passarem por uma faculdade e obterem notas boas a custa do colega, de certo modo, isso é coisa que acontece muito, alguns acadêmicos servem de escada ou de ponte para outros que já possuem seus cargos públicos ou políticos e que só querem ter acesso ao diploma para obtenção de piso salarial, status, ou coisa parecida.

É como diz o nosso nobre colega “as notas serão atribuídas... Aleatoriamente”...

Hoje esta que vos fala está com dores musculares nos dois braços e pernas de manejar o volante de um carro e carregar peso para o estande... Enquanto que tem gente de “salto alto” que manda carro com motoristas para representá-la... Ainda tem pessoas que só contribuíram com todo o processo financeiramente, mas o pior é que quem trabalhou, além de trabalhar pagou muito mais caro.

É muito fácil depois de todo trabalho pronto você vir e apresentar 40, 50, ou 60 reais... E aqueles que estiveram presentes em vários momentos do trabalho, gastaram, com transportes, combustível, comida fora de casa, materiais artesanais, além de Xerox, impressões e fotografias... Calcula-se bem mais que 100 reais nessas despesas... Para depois o figurante que apenas pagou obter uma nota igual a sua... Nota atribuída...? O que vale um diploma?

Tudo tem um preço e eu estou pagando o meu para no futuro ter esse diploma, sabem qual é o meu preço...? Adivinhem!!

Patrícia P Ventura
Enviado por Patrícia P Ventura em 10/06/2010
Reeditado em 11/06/2010
Código do texto: T2311779
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