Medo um sentimento que agride todas as pessoas

Quando crianças éramos ''inocentes'', não tínhamos medo, queríamos somente aproveitar a vida, as brincadeiras com os amigos. Mas isto ficou para trás, a criança valente de ontem transformou-se em um adulto frustrado, cheio de medos, os quais não nos permite muitas vezes a realização de nossos sonhos.

O medo imposto pela sociedade nos afasta de nós mesmos, de nossa essência, fazendo com que fiquemos alienados, isolados. Por ter medo vivemos enjaulados. Assim o medo começa adquirir aspectos socias, políticos e econômicos.

Nossos maiores medos são o desemprego, a concorrência desleal, ameaças, punições, entre outros. A preocupação que nos cerca acaba de certa forma nos constrangindo, deveríamos ser que nem as árvores, pois para elas não existe questionamento, já dizia o heterônimo de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro.

Os efeitos gerados pelo medo causam frequente desequilíbrio fisiológico e psicológico, prejudicando nossa criatividade, inovação e aptidão. O medo estimula o modo de ser e agir.

Com o medo vivemos em um constante maniqueísmo, o qual parece que não tem fim, medos: são valores adquiridos por nós diante a sociedade. Na visão do Arcadismo tínhamos que levar a vida através do Carpe Diem, ou seja aproveitar o momento, relaxar, criar nosso próprio momento de equilíbrio.

A verdade é que não somente a cultura urbana, mas também todas as outras culturas, a sociabilidade estão sendo alterados por medo corriqueiros, principalmente a violência. Não teremos mais medo do medo, pois ele não existe, é apenas um sentimento de inquietação ante a noção dos referidos ''perigos''.

Paulinha Rodrigues
Enviado por Paulinha Rodrigues em 04/06/2010
Reeditado em 04/06/2010
Código do texto: T2300243