O perfil da família do milênio
Ao longo dos tempos, a família sofreu diversas alterações. Transformou-se na medida em que a sociedade foi se mordenizando, observando-se uma elevada diferença entre as famílias pré e pós industrial.
Na sociedade colonial, o casamento ratificava um círculo familiar. O patriarca dominava com autoridade absoluta sobre a esposa e filhos. A mulher era submissa ao homem e acentuava sua importância, no espaço doméstico. O casamento era realizado, com base nos interesses econômicos e o 'até que a morte os separe', era fundamental independente da relação afetiva.
No século XIX, as indústrias se desenvolveram, possibilitando as ofertas de trabalho. Nesse contexto, ocorre à implementação feminina nesse mercado. Mulheres solteiras, mães, donas de casa, além de exercerem as funções domésticas passaram a contribuir na renda familiar.
Seguindo essa evolução, chegamos a nossos dias atuais, com os valores modificados radicalmente. O amor torna-se a condição básica para que o casamento permaneça. E quando isso não ocorre, a espera pela morte não se faz necessária, para isso, existe o divórcio. O ' ajuntamento' de um homem e de uma mulher é considerado um modelo familiar, sendo assim, o casamento não precisa ser concretizado para que se forme uma família. A autoridade patriarcal enfraqueceu ao mesmo tempo em que a mulher se tornou chefe de família.
Com essa metamorfose familiar, as concepções se tornaram heterogêneas. A presença do modelo conservador foi perdendo seu poder. O modelo moderno se faz presente mais forte do que se possa imaginar. Mudanças bruscas são realizadas dia após dia, impedindo que o perfil se torne único.