De onde viemos? Pra onde vamos?

Talvez uma das mais antigas perguntas feitas pelo homem, é a origem e o porquê de sua existência. Sem dúvida é uma pergunta inquietante e que levou pessoas a criarem grupos específicos para tal discussão. Como esses grupos tinham visões diferentes para a resposta, surgiram diversas propostas e incontavéis grupos, mas basicamente pode-se dividí-los em dois grupos principais: os que acreditam em uma força superior capaz de ter criado toda a vida, e os que acreditam na evolução a partir da matéria simples sem a intervenção de seres superiores.

Dentro dos dois grupos existem diversas vertentes, pelo lado da religião é possível se encontrar religiões poli e monoteísta, já no grupo ateísta, há os que criam teorias baseadas em possíveis erros nas teorias teístas. A questão é que ambas as vertentes são criadas e "comprovadas" ou "acreditadas" por pessoas, o que leva sempre a convergencia para o erro, pois o parâmetro de "até onde pode-se afirmar algo como verdadeiro" também é criado por pessoas, o problema é cíclico.

O motivo de tanta busca por uma resposta é explicado pela necessidade de um contexto para a vida, o mesmo discutido em livros por poetas que encontram a sua forma de enxergar os sentidos da vida ou os últimos pensamentos de um suicida que não encontra os próprios sentidos.

Discutir se um (ou mais) Deus(es) criou (criaram) o planeta ou se alguma forma, seja ela com for, de evolução fez surgir a configuração de espécies atualmente existentes no planeta tem uma resposta, mas não é universal, é individual. Cada indivíduo tem uma visão de mundo, assim como da forma como o mesmo surgiu, pois uma teoria não é entendida pelo locutor e ouvinte da mesma forma. Deve-se, sim, buscar a resposta para isso, mas não para todos, mas para sí mesmo. É uma questão tão abrangente, mas que se torna simples dessa forma. Para a humanidade, uma resposta universal não tem sentido, da mesma forma que, para o indivíduo, a falta de resposta individual a vida também não o teria.