Prática docente
É comum o em todo sistema educacional nos deparamos com discussões e reflexões sobre as práticas de ensino, visto que o atual contexto vem sendo acompanhado de constantes mudanças e inovações que direta ou indiretamente interferem no processo educacional do país.
Diante disso, é primordial que os educadores, imbuídos em seu primoroso papel de educar, não só acompanhem como também participem dessas reflexões para que , a partir delas, adotem posturas coerentes e verdadeiramente capazes de atender as necessidades do contexto educacional do qual faz parte.
Partindo dessa premissa, enquanto educadora, atuante no Centro de Referência de Educação Inclusiva e Operacional ( CREIO ), em classe de 12 alunos deficientes auditivos, busco sempre avaliar a minha prática docente, visto que o trabalho com educação de surdos requer metodologias diversificadas, considerando as especificidades da classe trabalhada, pois os alunos se encontram em níveis diferenciados, abrangendo desde a alfabetização até a 4º anos ( 3ª série ) do ensino Fundamental. Desse modo, as atividades desenvolvidas devem estar de acordo com os níveis dos alunos.
Como nos diz o grande educador Paulo Freire “ Ninguém educa ninguém , ninguém se educa sozinho. Os homens se educam em comunhão.”
Em consonância com Freire, é oportuno salientar que em todo processo educacional requer cumplicidade entre todos os envolvidos no processo. Assim sendo, é imprescindível que os educadores, adotando uma postura de mediador do saber, se munam de informações para que a prática docente seja concretizada dentro de uma perspectiva reflexiva, dinâmica e transformadora. Para tanto, inerente à essa prática, o educador necessita de constantes estudos e debates sobre o Sistema Educacional, bem como sobre a prática por ele adotada.