Recurso de prova
Trata-se de quesito que não permite uma explanação prolixa, tendo em vista a objetividade encerrada pelas atribuições policiais, razão pela qual me detive a mencionar tão-somente o papel primordial da instituição, qual seja o da prevenção e da repressão da violência em geral. Em reputando-o concluso, dou por findo o presente recurso, quedando-me por seu ulterior deferimento.
Debruçar-se sobre referido quesito e explicitá-lo seria mister de árdua, conquanto prazerosa, desincumbência, tamanha a riqueza de considerações e argumentos que o mesmo comporta. Contudo, torna-se inviável fazer uma abordagem aprofundada do tema, tendo em vista a exigüidade do espaço (quantia de linhas) destinado a tal, como igualmente da escassez de tempo para fazê-lo. Diante do exposto, o presente recurso vem, a lume, para tecer a defesa da dissertação em questão, afirmando que ela, com muita propriedade, expôs, em linhas gerais, a relação direta de causa-efeito entre a deficiência das políticas públicas e a epidemia de violência que assola o País, uma vez que a grande maioria da população encontra-se desprovida de equipamentos públicos, como do exercício digno dos seus direitos sociais e de cidadania. Encerro o presente pleiteando por sua apreciação e deferimento.
Ao rever, de forma minuciosa, o inteiro teor do texto contido na linha 3 (três), que a seguir transcrevo, não me foi possível identificar qualquer erro dessa natureza, seja de grafia ou acentuação. Segue-se o extrato:
"...leiros é nítida, e vem a cada dia revelando novas nuanças que não pa-...."
Atente-se que, apesar de haver iniciado a elaboração do texto pela linha 2 (dois), há de se considerar a real numeração das linhas contida na folha de texto definitiva. Dessarte, a transcrição acima corresponde, de fato, à linha 3 do texto. Tal argumento foi levantado em vista da possibilidade da correção haver sido feita com base no teor da linha 4 (quatro), terceira linha efetivamente escrita, onde seria provável que houvesse um erro. Contudo, analisando o espelho da correção da minha prova discursiva, onde são apontados outros erros, pude verificar que o critério seguido consiste mesmo no da numeração ali existente.
Ainda que se fizesse referência ao possível erro existente na linha 4 (quatro), quanto à grafia da palavra " verifica ", tal pode ser prontamente contestado. O mesmo consistiu em tê-la escrito, inicialmente, da seguinte forma: "verificar". Ao perceber de imediato, procedi à sua correção mediante um traço colocado sobre a letra "r" final, certo de que o havia sanado consoante as orientações da prova. Embora conhecendo as recomendações contidas na folha de texto, que orientavam, quando de erro na grafia, passar-se um traço na palavra e reescrevê-la em seguida, julguei, por ser o erro uma letra ao final da mesma e não tendo outras letras a serem postas após o "r", ser bastante tracejar apenas o "r" final, visto que assim a palavra estaria grafada corretamente, o que seria notório ante a apreciação dos examinadores. Ante o exposto, peço a apreciação e aguardo o deferimento do mesmo.