cigana mãe.

Cada cultura tem um modo de se manifestar e poderia dizer que este manifestar é o próprio jeito de se existir, de ser, numa linguagem filosófica. Diante deste fator gostaria de chamar a atenção por uma cena que assistimos nos noticiários recentemente: a atitude de políciais ao retirar a filha de uma mãe que é cigana, que estava na rua com a criança sendo interpretada como pedinte e "usado" a criança para este fim.

Analisando o caso percebemos a má preparação dos policiais exibindo força física com uma mãe e uma criança, e percebemos que eles não entendem de traumas que podem haver para uma criança, mas este fator fica até menor, porque desconhecem as diversas culturas, temos a "mania" de focalizar a existência na ótica da classe média capitalista, esquecendo que há diversas formas de se viver e que a pluralidade é inegável.

Neste caso em especial a mulher cigana estava aginda de acordo com a cultura dela, aliás, pelas cenas percebemos um carinho de mãe e filha, uma precisa da outra, mas por não se adaptar aos "belos" padrões sociais foi violentada. Fica aí a reflexão: "é justo violentarmos o diferente?"

Proponho que aceitemos mais o diferente cada qual tem uma forma de se manifestar, na medida que não fira a dignidade humana, cada um deve ser livre em sua cultura, temos que aprender com o diferente e como dizia a professora Silvia: "perca tudo, menos o respeito pelo diferente".

celofilosofo
Enviado por celofilosofo em 22/03/2010
Código do texto: T2152779