Hoje alguém vai matar um homossexual
Por: Valdeck Almeida de Jesus
Na medida em que nos acomodamos e deixamos a vida correr solta, estamos incentivando crueldades, assassinatos, injustiças. É o mesmo que dizer “não vou me importar com as denúncias, não ligo para prisão, não estou nem aí para condenação”. A inércia da sociedade permite que muita gente pense que matar gays e lésbicas não é crime. Afinal, quantos assassinos de gays, lésbicas, travestis, transgêneros e transexuais foram investigados, denunciados, condenados e estão na cadeia?
A resposta não é difícil de encontrar. Basta ler nos jornais diários, fuçar os sites de notícia na internet, ver os telejornais ou ouvir programas policiais no rádio. A cada dia vidas são destruídas, famílias ficam órfãs de seus entes queridos. E o pior: ninguém sequer lamenta a morte dos “viados” ou das “sapatonas”, como são chamados, pejorativamente, os homossexuais no Brasil.
Quem levanta a voz, espalha denúncias e grita nas ruas, passeatas, Câmaras de Vereadores e no Congresso Nacional é o Grupo Gay da Bahia. A entidade coleciona matérias jornalísticas e faz uma contagem não oficial dos assassinatos. Os números dão conta que a homofobia, o ódio aos homossexuais, continua dizimando uma parcela da população brasileira. Mas uma andorinha só não faz verão.
Após a morte de um gay, as notícias se espalham e a discussão sobre a homofobia volta à pauta. Em seguida, tudo é esquecido. Nada é feito. Nenhuma providência efetiva é anunciada pelas autoridades… Nem mesmo a morte de homossexuais famosos é investigada e punida. Desse jeito, não dá para viver num país como esse. Por isso, muitos gays estão fugindo do Brasil, tentando refúgio em outras paragens do mundo.
A solução, no entanto, não está na fuga, não está no silêncio cúmplice. Se não tomarmos uma atitude séria, a realidde não vai mudar. Homofóbicos vão sair de casa para matar, voltarão aos seus aposentos e irão dormir o sono dos justos.
Algo precisa ser feito, com urgência. A sociedade deve sair do conforto e brigar por respeito, pela dignidade do ser humano. Direitos Humanos iguais para todos, já!
Por: Valdeck Almeida de Jesus
Na medida em que nos acomodamos e deixamos a vida correr solta, estamos incentivando crueldades, assassinatos, injustiças. É o mesmo que dizer “não vou me importar com as denúncias, não ligo para prisão, não estou nem aí para condenação”. A inércia da sociedade permite que muita gente pense que matar gays e lésbicas não é crime. Afinal, quantos assassinos de gays, lésbicas, travestis, transgêneros e transexuais foram investigados, denunciados, condenados e estão na cadeia?
A resposta não é difícil de encontrar. Basta ler nos jornais diários, fuçar os sites de notícia na internet, ver os telejornais ou ouvir programas policiais no rádio. A cada dia vidas são destruídas, famílias ficam órfãs de seus entes queridos. E o pior: ninguém sequer lamenta a morte dos “viados” ou das “sapatonas”, como são chamados, pejorativamente, os homossexuais no Brasil.
Quem levanta a voz, espalha denúncias e grita nas ruas, passeatas, Câmaras de Vereadores e no Congresso Nacional é o Grupo Gay da Bahia. A entidade coleciona matérias jornalísticas e faz uma contagem não oficial dos assassinatos. Os números dão conta que a homofobia, o ódio aos homossexuais, continua dizimando uma parcela da população brasileira. Mas uma andorinha só não faz verão.
Após a morte de um gay, as notícias se espalham e a discussão sobre a homofobia volta à pauta. Em seguida, tudo é esquecido. Nada é feito. Nenhuma providência efetiva é anunciada pelas autoridades… Nem mesmo a morte de homossexuais famosos é investigada e punida. Desse jeito, não dá para viver num país como esse. Por isso, muitos gays estão fugindo do Brasil, tentando refúgio em outras paragens do mundo.
A solução, no entanto, não está na fuga, não está no silêncio cúmplice. Se não tomarmos uma atitude séria, a realidde não vai mudar. Homofóbicos vão sair de casa para matar, voltarão aos seus aposentos e irão dormir o sono dos justos.
Algo precisa ser feito, com urgência. A sociedade deve sair do conforto e brigar por respeito, pela dignidade do ser humano. Direitos Humanos iguais para todos, já!