Jovens-alunos-cidadãos
É muito normal atribuirmos ao sistema capitalista toda a culpa pelo nosso país ser como é hoje em dia. A presença marcante da desigualdade social, a pobreza, o desemprego, a corrupção e muitas outras patologias brasileiras tiveram sim como ponto agravante a presença do sistema capitalista. Só não podemos esquecer que não é apenas a doutrina sócio-econômica que forma a sociedade e modela seus componentes. Para melhorarmos esse quadro brasileiro devemos começar da base: A formação dos novos cidadãos.
Hoje, todos sabemos que a educação torna as pessoas mais conscientes e capazes de pensar através da razão e assim aplicar em seus atos a base ética da sociedade. É por isso que a escola deve ser valorizada e deve valorizar os jovens também. Os professores devem entender que os jovens estão em processo de formação quanto cidadãos e são altamente influenciáveis nesse período e, por isso, os conselhos e conversas, com esses, devem ser constantes para que eles saibam o caminho certo a ser seguido.
Porém a escola não é capaz de fazer isso sozinha. É preciso que a família também esteja presente na vida do jovem-aluno, afinal, o primeiro contato que se tem como cidadão é com sua própria família e esta deve servir de exemplo além é claro, de apoiá-los a serem educados, a estudarem, a entenderem como a vida é e como ela pode ser e que tudo depende deles.
A presença da família e da escola é extremamente importante para os jovens. O seu apoio, conselho, preocupação, ensinamentos, paciência, etc, impedirá que esses sejam modelados pela sociedade capitalista. Isso refletirá diretamente no nosso país que, daqui a algum tempo, será comandado por esses jovens-alunos-cidadãos.