A um passo da liberdade

- Josinaldo Lima

Depois de vinte e dois anos preso por estas correntes, jogado neste calabouço, assim como meus pais e os pais dos meus pais... Eu por acaso encontro um antigo pergaminho nas ruínas do calabouço. Onde se dizia: “É possível fugir dessa prisão” Eu fique atônito, li todo o pergaminho, contei para meus amigos, eles riram de mim e disseram que seria impossível escapar, diziam: “Nossos pais viveram e morreram aqui dentro e agora vem você com essa tolice, não ha como sair”

Mas eu tinha um sonho eu queria saber como era ser livre, eu queria saber como era a liberdade...

Vi que ninguém me ouvia, então decidi tentar sozinho, no pergaminho havia dicas de como me livrar das algemas, eu fiz tudo o que nele estava escrito, consegui, me senti extremamente bem, olhava para meus amigos eles ficavam meio assustado mas nada faziam olhavam para suas algemas e continuavam a dizer: “Eu não consigo, não dá”.

Fiz o que pude para ajudá-los, mas eles mesmos não se ajudavam.

Eu então decidi partir pelos caminhos que o pergaminho me indicava.

Ainda não estou em total liberdade, mas já posso ver a luz do sol e isso me anima muito. Não deixei meus amigos para trás, foram eles mesmo que se deixaram...

Ainda não estou livre, mas já sinto minha garganta tremer diante do grito que darei ao conquistar minha tão sonhada liberdade.

(((Naldo)))