A Crise

A crise como palavra, como etimologia, se refere a algo o qual passa por um período de mudança, porem com um intenso agravar, uma lepidez, em verdade pode ser dito, uma dor intensamente pujante a qual trará uma renovação. E é isto que vivemos no mundo agora.

Um inesperado – para alguns céticos... – sopro de mudança varreu os quatro cantos do globo; como começo, observamos o aquecimento mundial tomar formas indescritíveis, seguido da descrença por parte dos mandantes da Terra. Logo depois a isto, e de tomado ele todos os seus possíveis fins, vemos e sentimos um novo fato; há de se dizer, um novo mal. Uma crise de tamanho monumental se abateu no sistema baseado no neo-liberalismo. Com certeza Marx e Lênin saltitam nas suas covas. Todavia, o que se sucederá conosco? Quais sucessos se sobrevirão?

Em verdade, alguns já se deram. Temos na Casa Branca um negro, e um novo sopro de esperança. Esperança de que aprendamos com esta bolha – de commodites, imobiliária... – e a partir deste ponto olhemos à frente com um observar solidário para com todos.

Da macroeconomia,

aos homens excluídos da sociedade.

[Pequena redação feita no inicio da Crise de 2008]