Populismo para principiantes
Estou pasmo de ver as pessoas reclamando de tudo, especialmente do governo, como se ele fosse responsável por nossas vidas.
Se há uma coisa em que eu sou terminantemente liberal na vida é a capacidade de se fazer o que bem entender para se sentir feliz.
É verdade que, ás vezes, a gente quebra as cara solenemente ou escrachadamente. Quantas mulheres já não nos deixaram literalmente na mão? Eu conheço pelo menos duas, mas recuso-me a falar sobre elas. Algumas podem ter nos deixado na mão com o agravante de ter deixado um belo par de chifres em nossa testa. Como se dizia lá na Itália: Si tutti gli cornuti portassi lampioni, mamma mia chi iluminazzioni!”“, bem não sei se escrevi direito, já que o italiano é uma língua que se entende, mas que se escreve de forma muito difícil, mas a tradução seria: “se todos os cornudos carregassem lampião, mama mia, que iluminação!”. É claro que tal espetáculo seria maravilhoso no dia do apagão.
Mas, na verdade, o real motivo dessa texto é o conceito de populismo que está sendo ressuscitado pela direita para ser usado na campanha eleitoral contra o atual governo.
Não pretendo fazer um estudo sobre o assunto, que, de resto, pode ser revisto com facilidade no google, na wikipedia e em outras páginas.
A única coisa que quero dizer é que antigamente a esquerda, entendam-se os comunistas, e a direita, entendam-se os udenistas, davam uma conotação pejorativa aos populistas, como se eles fossem aproveitadores de sua própria popularidade eleitoral.
Hoje o termo não é mais pejorativo. Portanto, colocar em alguém a pecha de populista pode ser faca de dois gumes. Pode ter quem ache populista uma coisa boa. Pois os populistas de hoje são, antes de tudo, populares e tem cacife eleitoral garantido e as realizações populares não são populistas pois terão continuidade por muito tempo.