Veia vulgar
Ó estilo livre das nossas tubulações
Logo elas que correm pelo corpo todo dolorido
Enxemo-nas de cafeína, nicotina e quantas ínas pudermos dar
Aonde correm os operários e glóbulos inquietantes
Com lacres, nós e barbantes para a cicatriz
Seja um perdido, mercante ou imperatriz
O seu destino é o mesmo dentre tantos que carregam a mesma Veia
De inúmeros tamanhos estilos e formas que são no fim iguais
Nossa vida sem nós ou nossos bens materiais com a companhia de uma veia vulgar?