Querido politiqueiro

Nesta cara descarada

Que você me apresenta

Vejo muita falsidade

E também muita maldade

Contra a mim e aos que são meus.

Você só fala mentiras

Só anda com vagabundos

Só vive com marginais

O que é bom você desfaz

Seu pilantra, porco, imundo.

Você me pede um voto

Promete-me nova vida

Um trabalho e uma casa

E um prato de comida

Pra depois da eleição.

Então meu voto lhe dou

E a minha confiança

Depois morre a esperança

Fico num canto esquecido

Sem sonho, sem ilusão

Até a próxima eleição.

(08 de agosto de 1989).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 24/09/2009
Reeditado em 06/02/2011
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