A dor pede um fim.
No “silencio” do meu interior ouço e sinto meu coração bater, o som da saliva descendo pela garganta. O externo barulho não me incomoda não me desperta na mistura de meus sentimentos tais como, ansiedade, medo, amor, cuidado, egoísmo e outros sentimentos que eu nunca pude expor através de um lápis e papel.
Surgem então os pensamentos derivados de todos estes elementos acima citados. O coração acelera e me sinto confusa a começar com pensamentos involuntários de minha infância, então consigo controlar. Fujo para a minha juventude e sinto um peso no coração que justifica quantos erros eu cometi, mas consolo-me, a saber, que não cometi delitos irreversíveis, e suspiro. Mas sinto raiva, por que sou humana, e me pergunto por que me trai tantas vezes diante de tantas ilusões, por que não me respeitei? Por que me machuquei? Por que não tomei um caminho mais longo, porém cônscio? Logo percebo o egoísmo, e reflito mais um pouco. Sinto alivio e orgulho ao saber que são esses erros dolorosos, essas escolhas erradas reversíveis, é claro porque tudo se conserta de alguma forma, que nos permitem tentar algo novo, seguro, esperançoso, sólido e consciencioso que nos permitirá uma história com um final verdadeiro e doce. Porque, afinal de contas nem toda verdade precisa ser dura e dolorosa. E isto pode aumentar o nosso entusiasmo e auto estima condicionando o nosso andar firme, fidelizando por fim o nosso caráter e direito de errar, mas com condições de acertar.
Podemos errar sim, e com toda essa experiência podemos também ter empatia para com os outros, e reconhecer que somos tão errantes quanto eles ( os alheios).
Não tenhamos medo das criticas.
Monique Bright
12/09/09 00:40