O lado mal das coisas.

É fato que em nossas vidas ocorrem situações positivas e negativas, e ambas são marcantes. Mas vale lembrar que neste século tão falado e citado por todos, e em sua particularidade tão diferente e avançado, temos dado a importância somente aos fatos negativos. É de praxe, é claro, que a mídia atraia seus leitores e ouvintes para tais situações, pois todos nós sabemos que é assim que se tem atenção. Mas por que não mudarmos o curso dessa história? Percebe-se que todas as redações, resenhas, citações são levadas para o lado negro da vida. Por exemplo, uma universidade promove um simpósio de resenhas às turmas, e é vos dado temas literários. Como é feito esse resumo? Sempre a parte em que o dramaturgo abriga o ciúme, a inveja, o ódio, o pecado. Podemos mudar o curso dessa fase histórica negativa? Podemos mudar a didática de nossos superiores ou subordinados de forma a alcançar um método de pouco peso? Por que há tanto pesar quando muito se ler? Eu que estudante e amadora das letras e seus objetos sinto-me pesada de tantas leituras e um pouco de saberes. Não quero ver o lado mau das coisas. Quero ver em Otelo, o mouro de Veneza que esse drama pode servir como uma lição de amor passando aos leitores que sentimentos podem ser expressos de diversas formas. Que há a pureza em seu general direcionar-se ao seu soldado com uma frase pouco comum hoje, e que soa nos lábios de muito como um canal de seus objetivos, como marcela em Memórias póstumas de Brás cuba. É possível ver o bem ou o bom em uma porcentagem maior que seja, quando se trata de maldade.

NiquelimRj
Enviado por NiquelimRj em 11/09/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1804851