Gripe suína
Gripe suína (influenza A – H1H1) : a importância da medida tomada pela Secretaria Estadual de Educação de adiar o retorno às aulas
O retorno às aulas das escolas públicas estaduais de São Paulo foi adiado para 17 de agosto, de acordo com decreto do senhor Governador do Estado, medida que tem se estendido às universidades estaduais e com adesão de universidades particulares como Mackenzie e Fundação Santo André entre outras. As escolas particulares de ensino fundamental e médio também decidiram adaptar seus calendários.
É uma medida necessária, devido à comprovada disseminação da doença em ambientes fechados, especialmente em crianças. A gripe suína, nome vulgar da gripe Influenza A H1N1 alastrou-se rapidamente de abril para cá, tendo iniciado no México, alcançando outros países e atualmente sendo uma pandemia, pois tem alcances globais.
De sintomas similares aos de uma gripe comum, costuma levar a óbito pessoas debilitadas e estando mais propensas ao contágio, faixas de maior risco, como crianças e idosos. Pessoas com deficiências pulmonares e respiratórias também devem ter uma atenção mais cuidada.
Discute-se se a medida de adiar o início do período letivo resolve o problema de saúde em questão ou apenas prorroga a necessidade de medidas mais austeras e creio não ser momento para essa discussão, estando certa de que personalidades não são mudadas, porém hábitos e comportamentos, sim.
Dessa forma, redobrar cuidados com higiene, manter uma alimentação saudável, evitar aglomerações e ambientes fechados e cuidar sempre de manter ventilados ônibus, trens, metrôs, carros,moradias e ambientes de trabalho são medidas plausíveis e que devem manter-se sempre, ainda que a pandemia da gripe suína seja controlada.
Outras gripes, como a espanhola (1918), asiática (1959) e Hong Kong (final da década de 60) dizimaram milhões de pessoas, porém acredita-se que com medicamentos modernos possa-se conter o avanço da atual moléstia. As autoridades advertem também para que as pessoas não se auto-mediquem em casos de gripes comuns, evitando o fortalecimento do vírus H1N1.
Como em todas as situações que fogem de nosso controle, cabe-nos realizar as ações que estão ao nosso alcance, gerando uma rede de cuidado e solidariedade, esperando que, assim, o cotidiano escolar e da sociedade recobrem a normalidade o mais breve possível.