COMPARAÇAO ENTRE UMA CADEIRA QUEBRADA COM O SENTIMENTOS DE UM IDOSO NO NOSO DIA A DIA
Hoje, lendo sobre o texto “A Cadeira Quebrada” pensei em comparar os sentimentos dessa cadeira com os idosos do nosso Brasil.
Idosos esses que tem os mesmos sentimentos de uma cadeira quebrada; sentimentos de abandono, tristeza, desprezo, por muitos estarem em asilos abandonados porque perderam suas forças, forças de trabalho e hoje são considerados inúteis. Sentem saudades, saudades dos entes queridos, dos filhos que criaram com amor, dos netos que muitos nem sequer conhecem, das noras que às vezes levaram seus filhos e nunca se tornaram mais uma filha naquele coração; saudades de um passado onde reinava a alegria de ver os filhos crescer, estudar, chegar e sair; saudades de um passado onde as pessoas os viam, cumprimentava, parava pra conversar, sorrir, contar piadas, as amizades, tudo era lindo e bom!
Esses idosos hoje, que sentem solidão, aquela solidão que dói na alma, de estar sozinho, num lugar onde tem várias pessoas, mas nem uma é familiar, e às vezes moram em lugares onde estão as famílias, mas por serem velhos e inúteis como a cadeira quebrada, são desprezados, deixados de lado, como se não existissem, porque para os jovens “aquilo que não tem utilidade, é jogado fora”, ou “não existe mais”. E o ser humano idoso esta também nesse patamar.
Mas nesses idosos também existe a esperança, esperança de um dia um filho ou um parente próximo entrar pela porta, abraçar, sorrir, contar piadas, falar sobre problemas, solicitar sua atenção, transformar essa vivencia de desprezo em carinho, amor, compreensão.
Os idosos têm essa esperança, porque sabem que um dia, esse jovem será um velho, e terá que passar por esse caminho, e com certeza, se esse caminho mudar, ele não terá sentimentos de solidão, desprezo, saudades e nem de abandono.