A História do Homem - Parte XCVI (John Fitzgerald Kennedy 1917-1963)
O homem mais jovem a ser eleito Presidente dos Estados Unidos, John “Jack” Fitzgerald Kennedy nasceu em Brookline, Massachusetts, em 29 de maio de 1917. Ele foi o segundo filho de Joseph P. Kennedy e Rose Fitzgerald, ambos descendentes de tradicionais famílias irlandesas católicas de Massachusetts.
O velho Kennedy, um dos homens mais ricos da América, havia sido um negociante durão que servira como Embaixador na Inglaterra. Jack Kennedy se formou na Universidade de Harvard em 1940 e serviu na Marinha dos EUA na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tornando-se um condecorado herói de guerra. Depois do conflito mundial, ele ingressou na política, cumpriu três mandatos no Congresso e foi eleito para o Senado Americano em 1952. Casou-se com a socialite Jacqueline Bouvier (1929-1994) em 1953 e em 1957 seu livro Perfis de Coragem ganhou o Prêmio Pulitzer.
Depois de conseguir a nomeação como candidato à Presidência pelo Partido Democrático em 1960, Kennedy foi eleito Presidente por uma estreita margem de votos. Assumiu o cargo em 1961 com a promessa de que proporcionaria uma nova visão da posição da América no mundo.
A mais séria crise política que sua administração enfrentou foi conseqüência da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, que já vinha desde o fim da Segunda Guerra Mundial e estava se agravando. O premiê Nikita Kruschev (1894-1971) decidiu aproveitar que Kennedy estava muito preocupado com os problemas internos dos Estados Unidos para consolidar a posição soviética no mundo.
Em 1961, ele mandou construir um muro de concreto no centro da cidade de Berlim, fechando a fronteira entre a Alemanha Ocidental e a Oriental. O Muro de Berlim passou a simbolizar, de modo bem concreto, a divisão política do mundo como resultado da Guerra Fria entre as duas superpotências da época.
E em Cuba, o líder comunista Fidel Castro (1927-), apoiado pelos soviéticos, impediu um invasão americana na Baía dos Porcos. O fato fez com que os Estados Unidos fizessem um papel de país incompetente.
Em Setembro de 1962, Kruschev disse a Kennedy que qualquer outro ataque a Cuba seria considerado um ato de guerra. Pouco depois, descobriu-se que os soviéticos estavam instalando mísseis com ogivas nucleares na ilha de Cuba. Em 22 de Outubro, Kennedy exigiu publicamente que Kruschev removesse os mísseis ou os Estados Unidos atacariam Cuba. Várias rodadas de negociações se seguiram, enquanto os dois países se preparavam para a guerra. Navios de guerra americanos rodearam Cuba para garantir uma “quarentena” de todas as embarcações e os Estados Unidos se prepararam para atacar, se necessário. Finalmente, em 28 de outubro, Kruschev disse a Kennedy que removeria os mísseis se os Estados Unidos prometessem não invadir Cuba.
A Crise dos Mísseis em Cuba foi o momento mais perigoso da Guerra Fria, mas um confronto nuclear fora evitado.
Kennedy saiu desta crise como herói e voltou sua atenção ao Tratado de Proibição de Testes Nucleares e ao Movimento pelos Direitos Civis, liderado pelo doutor Martin Luther King Jr..
Em 22 de Novembro de 1963, John Kennedy estava em viagem na cidade de Dallas, no Texas, quando foi morto a tiros por pelo menos dois homens. Um dos quais se acredita ter sido Lee Harley Oswald (1939-1963). A princípio, pensou-se que ele teria agido sozinho. Mas, depois de demoradas investigações, foi confirmado que deveria haver outra pessoa envolvida no assassinato.
A morte do Presidente Kennedy foi ainda mais chocante por ter sido o primeiro atentado a um grande líder desde o advento da televisão e dos meios instantâneos de comunicação.
Nos Estados Unidos, onde o jovem dinâmico John Kennedy, admirado por seu talento para a oratória, havia inflamado a imaginação da geração do pós-guerra, houve um profundo estado de choque e dor. Para quem cresceu durante a década de 60, a morte de Kennedy foi provavelmente o fato mais marcante de suas vidas.
*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*
* Editorial Prestígio – Bill Yenne
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Fatos marcantes de nossa trajetória de vida. Eu era criança quando tudo isto se passou e sabia apenas pelos comentários de meus pais. Mas crescendo, o mundo foi sendo conhecido, suas belezas e seus encantos naturais e as mazelas dos Homens na sua convivência nem sempre amigável.
Poderes econômicos, políticos principalmente sempre transformando o mundo social do Homem.
Grandes líderes que passam a olhar para o lado social parecem não agradar a grandes corporações de interesses nem sem transparentes.
E temos os de interesse bélicos, que sobrevivem das guerras e detestam a paz.
A Guerra Fria parece estar acabando. As economias estão se abrindo mais apesar desta nova crise mundial.
E que Cuba seja um país de liberdade, democracia e economia livre. Seus encantos naturais e suas peculiaridades históricas a tornarão em pouco tempo em um destino imprescindível para todos os turistas e sua economia sairá fortalecida.