A História do Homem - Parte XCIII (Dwight Eisenhower 1890-1969)
Nascido em Denison, no Texas, em 14 de outubro de 1890, Dwigth David Eisenhwer saiu de uma infância pobre para ocupar os importantes postos de Supremo Comandante das Forças Aliadas na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e de Presidente dos Estados Unidos por dois mandatos entre 1952 e 1960. Eisenhower graduou-se na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, na turma de 1915, classe lendária que reuniu o maior número de militares a posteriormente se tornarem Generais de Alta Patente.
A carreira de Eisenhower no exército americano durou 25 anos.
Ele serviu tanto no próprio Estados Unidos como no exterior e culminou com sua promoção a Comandante do Terceiro Exército dos EUA.
Depois do ataque do Japão a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, fato que os Estados Unidos a entrarem na Segunda Guerra Mundial, o General Eisenhower foi nomeado para a equipe do General George Catlett Marshall (188/0-1959).
Em junho de 1942, ele recebeu o comando do crescente número de tropas no front europeu. E, em 1942, foi nomeado como Supremo Comandante de todas as Forças Aliadas (americanas, inglesas, canadenses, francesas, etc.), que tomariam parte num esforço conjunto para retornar a Europa ocupada pelos alemães.
Assim, Eisenhower cehgou ao comando da maior operação militar de toda a guerra: a invasão da Normandia (chamada de Operação Overlord), no norte da França, ocorrida em 6 de junho de 1944.
Sob sua liderança, 2,9 milhões de soldados aliados, 5.000 navios e mais de 15.000 aviões cruzaram o Canal da Mancha, a partir da Inglaterra, para chegar à costa da Normandia. O desembarque foi um sucesso e em 25 de agosto os aliados marcharam triunfantes sobre Paris. Depois, no inicio de 1945, os aliados anglo-americanos “empurraram” a guerra para o interior da Alemanha, atingindo as margens do Rio Reno em 8 de março.
Em 7 de maio, que ficou marcado como o Dia da Vitória, Einsenhower encontrou-se com os maiores líderes militares da Alemanha na cidade de Rheims, na França, assim que eles concordaram em aceitar os termo aliados de uma rendição incondicional.
Depois da guerra, Eisenhower ocupou os cargos de Chefe de Pessoal do Exercito dos EUA, Presidente da Universidade de Columbia e Comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Em 1952, ele aceitou candidatar-se pelo Partido Republicano à Presidência da República, foi eleito e tornou-se um Presidente popular durante o exercício de seus dois mandatos. No cenário internacional, ele pôs fim à Guerra da Coréia (1950-1953) e criou uma rede de alianças militares em todo o mundo, mas recusou-se a enviar tropas militares à guerra civil que se acirrava no Vietnã.
Apesar de seus esforços em contrario, as relações com a União Soviética caminharam para a chamada Guerra Fria, em um perpetuo estado de desafio militar.
Proibido de concorrer a um terceiro mandato devido à Emenda Vinte e Dois da Constituição Americana, em 1961 Eisenhower se recolheu em sua fazenda em Gettysburg, na Pensilvânia, onde escreveu diversos livros. Ele morreu em 28 de março de 1969.
*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo* Editorial Prestígio – Bill Yenne*
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A coordenação de um contingente de 2,9 milhões de soldados requer sem dúvida alguma uma pessoa de muito equilíbrio e inteligência tática.
Nem sempre o melhor General será o melhor Presidente e vice-versa.
No entanto existem exceções.
Um período conturbado no mundo em que houve muitos alinhamentos políticos.
Muitos resquícios da guerra, ódio e perseguições.
Hoje em dia uma guerra mundial poderia ser simplesmente um “acionamento de botões”.
E a morte uma questão de horas, para todos.