Reflexões sobre a Escola
A escola que temos (real) ainda está longe da que queremos (ideal). Repleta de problemas como repetência, evasão, baixa qualidade de ensino e um sistema avaliativo extremamente excludente, a maioria das escolas públicas vive dias de agonia.
A urgência em promover mudanças salta aos olhos de todos que queiram ver o desencanto dos alunos e a falta de motivação dos docentes.
Como se não bastasse o fraco desempenho dos estudantes, os conteúdos curriculares por vezes está longe da realidade vivida pelos mesmos, o que dificulta sua apreensão.
Repensar as propostas educacionais é uma forma de oferecer uma educação mais abrangente, a começar pela forma de avaliação. Ao invés do tradicional exame (provas – prática recorrente na maioria das escolas), que exclui, segrega, seleciona e, além de tudo, só visa o resultado momentâneo sem atribuir valores aos progressos feito pelo estudante durante o percurso, faz-se necessário adotar outros recursos avaliativos tais como, relatório, portifólio, diário, resumos orais, entre outras atividades que contemplem o fazer diário, a construção do conhecimento pela “reorientação da prática docente que conscientize os alunos acerca do seu percurso de aprendizagem”, conforme Silva (2002).
A avaliação pode ser o caminho para testar a aprendizagem que está sendo construída, porém, não como um fim, mas como um meio de crescimento, inclusão, autonomia e inserção do estudante e, para ajudar o professor a rever suas práticas sempre que julgar necessário.
REFERÊNCIAS
SILVA, Janssen Felipe da. Disponível em www.tvebrasil.com.br/salto/boletim2002/aas/aaso.