A História do Homem - Parte LXXV (Alexander Graham BELL 1847-1922)
O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, nasceu em Edinburgh, Escócia. Seu pai, Alexander Melville Bell (1819-1905), também inventor, havia criado um sistema de educação para surdos.
Em 1873, Bell se tornou professor de fisiologia vocal na Universidade de Boston, onde começou a fazer experimentos com acústica e desenvolveu alguns conceitos para transmitir a fala eletricamente. Essa idéia acabou levando à invenção do telefone.
A primeira conversa totalmente compreensível ao telefone ocorreu quando Bell, em uma sala, chamou seu assistente, Thomas Watson em outra: “Venha cá, Watson, preciso de você”. Watson ouviu o chamado por meio de um receptor conectado ao transmissor que Bell projetara.
Embora Elisha Gray (1835-1901) tenha construído o primeiro receptor com um diafragma eletromagnético em 1874, ele não conseguiu chegar ao projeto de um transmissor funcional antes de Bell. Bell trabalhou exaustivamente, experimentando vários tipos de mecanismos, enquanto Gray desanimou e parou no meio do caminho. Incrivelmente, ambos solicitaram a patente de seus projetos no escritório de patentes de Nova York no mesmo dia: em 14 de fevereiro de 1876. Bell venceu Gray por apenas duas horas. Depois Gray chegou a contestar a patente de Bell, mas a Suprema Corte americana decidiu em favor deste último.
Em 1877, Bell fundou a Companhia Telefônica Bell, que, mais tarde, tornou-se a American Telephone & Telegraph (AT&T), a maior companhia telefônica do mundo.
A Telefônica Bell abriu a primeira linha transcontinental, de Nova York a São Francisco, em 1915.
Além da invenção, do telefone, que deu a Bell muito dinheiro e fama, ele também inventou o fotofone e o audiomêtro, além das gravações fonográficas em chapas ou cilindros revestidos com cera.
Graham Bell se aposentou, mas continuou ativo como coordenador do Instituto Smithsoniam, em Washington.
*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo* Editorial Prestígio – Bill Yenne
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Como vemos o mundo das invenções encerra grandes julgamentos individuais pela história.
Saber quem criou uma idéia, quem a formalizou, quem inventou os meios para desenvolver esta idéia, encerram grandes interrogações de quem realmente é o patenteador da descoberta..
Mas para tudo existe o julgamento pelo próprio Homem que às vezes atropela a verdade ou às vezes faz o julgamento justo.
O telefone foi, sem dúvida, uma das grandes invenções do homem nos meios de comunicação.
Hoje praticamente estamos somente aperfeiçoando antigas invenções.
Que tenhamos grandes descobertas, novas descobertas para mostrar ao futuro é um dos motivos de nossa caminhada.