A História do Homem - Parte LXX (Karl Max 1818-1883)

Cientista social, historiador, economista e revolucionário, suas idéias serviram de base para a doutrina conhecida como marxismo.

Ente as principais obras que escreveu estão O Manifesto Comunista, de 1848, em co-autoria com outro pensador, Friedrich Engels (1820-1895), e O Capital, publicado em três volumes (1867,1885 e 1894).

Todas as obras de Marx fazem uma crítica feroz do sistema capitalista e propõe aos operários que se unam para tentar alcançar o poder. Ao longo do século vinte, as idéias marxistas influenciaram várias formas de governo socialistas, especialmente o comunismo, adotado em países como a antiga União Soviética, China e Cuba.

Karl Heinrich Marx nasceu em um a família de classe média em Trier, na Alemanha (antiga Prússia). Seu pai era judeu, mas aceitou ser batizado como protestante para não se ver sem trabalho como um dos mias conceituados advogados da cidade. Aos dezessete ano anos de idade, Marx matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Bonn. Mas, no ano seguinte, foi enviado pelo pai para a Universidade de Berlim, onde junto com outros jovens, passou a fazer críticas constantes ao governo da Prússia. Por isso, teve o acesso à carreira universitária vedado.

Marx, então, transferiu-se para o jornalismo. Em outubro de 1842, foi dirigir, na cidade de Colônia, a Gazeta Renana. Mas seus pontos de vista políticos lhes trouxeram problemas e ele se mudou para Paris.

Durante os primeiros meses de usa permanência em Paris, Marx tornou-se comunista convicto e iniciou sua amizade, que duraria pelo resto da vida, com outro filósofo alemão, Friedrich Engels (1820-1895). Em fins de 1844, Marx foi expulso de Paris e, junto Engels, mudou-se para Bruxelas. Em 1847, escreveu sua primeira obra significativa, A Pobreza da Filosofia.

Em Bruxelas, Marx estudou história a fundo e previu que o regime capitalista, o modo de produção vigente à época, iria terminar e seria substituído pelo comunismo.

Nessa época, a Europa passava por um momento político muito turbulento e, 3m 1848, pouco depois da publicação de O Manifesto Comunista, várias revoltas populares explodiram pelo continente.

Marx então foi novamente para Paris, onde elas aconteceram primeiro. E depois para a Alemanha, onde foi dirigir novamente um jornal na cidade de Colônia. De lá, ele foi expulso novamente e em Maio de 1849 teve que buscar asilo em Londres.

Durante a primeira metade da década de 1850, em Londres, a família Marx viveu num acanhado apartamento em condições muito difíceis. Além dele e da mulher, havia ainda quatro filhos e depois nasceram outros dois.

Na época, embora ele escrevesse artigos semanais como correspondente estrangeiro, para o jornal norte-americano New York Daily Tribune, sua principal fonte de renda era Engels, que tinha bons rendimentos com a venda de algodão.

Marx aproveitava a maior parte do tempo para estudar e escrever livros sobre história e economia. Em 1867, ele pode publicar os primeiros resultados de seu principal trabalho: O primeiro volume de O Capital, dedicado ao estudo do processo capitalista de produção. Pelo resto da vida, ele se dedicou ao segundo e terceiro volumes da obra, que só foram publicados depois de sua morte, em 14 de março de 1883.

*Texto retirado integralmente do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne*

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Aqui temos a História pura quando os pensamentos são expostos e considerados pelo povo.

O conhecimento deve ser colocado sempre em evidência tanto para o povo como a criança que cresce. Quando escondemos (manipulamos)dela (es) as diversas verdades de uma só verdade sentem-se traídas e julgam que encontraram por si mesmas o seu destino.

O Homem é um ser social e para tanto ele deve agir socialmente. Deve decidir suas ações pelo bem da coletividade onde tanto ele como e seu vizinho se sintam bem.

Se o capitalismo é o meio correto, é difícil determinar. Mas outras maneiras de elevar a raça humana num convívio social normal parece difícil. Existe um Capitalismo selvagem? Claro que existe e nós o vemos todos os dias.

Mas o que seria melhor para nós? Vivermos em fazendas coletivas, em fábricas coletivas onde todos seriam responsáveis pela produção e pelo lucro diretamente? Parece-me difícil dentro da mentalidade humana de vaidades, de egoísmo e de falsidades haver sucesso nisso.

O que devemos é cada vez criar dentro do próprio capitalismo, mais mecanismos de proteção ao Homem para a sua saúde, sua cultura, seu bem-estar e suas jornadas de trabalho.

E principalmente mostrar o Homem que a felicidade nem sempre é a procura pelos bens materiais. Se o sucesso de um homem for a sua materialidade ele nada mais é será do que um simples vazo de barro vazio.