Essas míseras migalhas
A miséria é fruto de uma sociedade burguesa atual, onde os competidores não obedecem às regras e vence o melhor ou aquele que tem mais condições de manipular o jogo. Hoje, esta situação persiste em várias partes do mundo e, pelo visto, este jogo não vai terminar.
O capitalismo vigente assegura aos poderosos uma posição confortável no domínio do Estado. Em consequência , a prepotência de poucos provoca um genocídio que afeta a maior parte da população munidal. a pobreza é tema de debate em todo o mundo. Porém, é baú lacrado em páises desenvolvidos, em que "burgueses" e marginallizados convivem em "perfeita harmonia".
Quando se fala em miséria, imagina-se logo de cara a fome, existente nos países da África, Ásia, América do Sul e até na América do Norte. Esta agravante social é consequência, principalmente, da exclusão e superprodução, como no caso do Brasil. A produção de grãos aqui é próximo de 97 milhões de toneladas ou seja, são 570 quilos por pessoa. Mas a realidade é outra. Nas grandes cidades brasileiras, o númro de pobres e famintos é assustador, em relação aos que possuem uma estabilidade econômica. Mais grave ainda é a situação insustentável do sertão nordestino,sem água, sem comida, sem nada. Somente "terra". Inacreditável.
Os efeitos desta incógnita latente são alarmentes: fome, desemprego, analfabetismo, violência, morte. Características marcantes de países subdesenvolvidos, onde a política pública insiste em tapar os olhos para a atmosfera de conturbações que ocorrem na sociedade. O homem está sendo visto como um "bicho" faminto, que devora a humanidade aos poucos. O bicho deve ser "alimentado". E urgente!
Miséria. Está na hora de o mundo abolir de vez com esta vergonha e encerrar este jogo. E que todos saiam vitoriosos.