Isto não faz diferença (ENEM 2007)
A complexidade do ser humano em lhe dar com a diferença, seja ela econômica, social, étnica, física, é um dilema incessante nas sociedades modernas. A igualdade dos homens é vista somente perante à lei, e a aceitação da homogeneidade de povos acaba sendo difícil.
No Brasil, onde as elites controlam os rumos do país, é visível o contraste entre favorecidos e excluídos. Os atingidos pela desigualdade se aglomeram nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, Favelas sobre morros em presença de prédios e hotéis. O limite que os separa é um só: uma política burguesa atual que se arrasta há séculos.
Não obstante, a questão de raças costuma ser tema de discussão, principalmente discriminatória. Negros, indígenas, descendentes de outras etnias, sofrem na pele o descaso promovido pelos que se intitulam "arianos". Convivem como racismo e preconceito. Desprezam-se sua capacidade intelectual e visão crítica de mundo por motivos banais. Hoje, já é considerado crime o racismo. Vitória conquistada, opiniões à parte.
Por fim, a deficiência física revela a dificuldade (ou desprezo?) de pessoas sadias em relacionarem-se com portadores de necessidades especiais. deficientes visuais, auditivos, paraplégicos, convivem com a dura realidade em que são expostos. Locomoção e acesso a locias públicos e privados, somados a desrespeito e até agressões, resultam em problemas sociais e que devem ser solucionados.
Percebe-se, portanto, que o homem torna difícil sua convivência com quem é diferente pelo prórpio fato de ele se considerar diferente. está na hora de a humanidade ter consciência de que uma nação só é justa e igualitária quando todos forem irmãos.