Meu sonho desta noite...
Diante de meus olhos, havia um e-mail. Era de um poeta amigo, do Recanto, X, alguém com quem não tinha contato constante, mas que lia meus textos, às vezes. Eu havia pensado nele antes de dormir. Ele comentava de um amigo dele, escritor, que era muito severo em termos de autocrítica. Dizia que o único poema que o tal autor (não consegui reter os dados) gostava, era o poema que ele citava em primeiro lugar. O texto estava escrito em preto, os nomes dos poemas estavam todos em negrito itálico... Em seguida, ele citava alguns poemas meus de que gostava, entre eles, Apagam-se as luzes, Madrigal Encantado, Expressão e Pedras Contra o Muro. Aqui preciso interromper o relato para contar que já escrevi um poema com o nome de Muro, mas nada de Pedras Contra o Muro. O dia todo esse título esteve martelando em minha mente. Creio que serei compelida a escrever o tal poema, além, é claro, da tentativa de entender o que isso pode significar...
Continuando... Assim que terminei de ler o e-mail, senti-me imensamente feliz por tal pessoa (que admiro) gostar de tantos textos meus. Era um reconhecimento que eu não esperava.
Em seguida a cena mudou. O meu amigo estava recostado num divã, com uma camisa branca e calças jeans. Tinha um ar tranqüilo, amigável, meio maroto e feliz; estava sorrindo de uma maneira peculiar. Eu lhe contava que nós tínhamos um filho e ele dava risada e dizia que achava que não tínhamos nenhum filho, mas se eu estava dizendo, talvez ele tivesse que acreditar...
Nova mudança de cena. Eu estava conversando com uma amiga, também do Recanto, Y, sobre X, que ela também conhecia. Eu contava a ela que uma pessoa com quem X trabalhava, uma advogada chamada Ângela, era namorada dele.
A cena muda. No ambiente de trabalho, houve uma grande surpresa, porque todos pensavam que Ângela (o nome do sonho, mesmo) era apenas uma amiga. Eles eram namorados e isso era uma coisa boa, algo que deixou todos contentes...
Acordei; sonhos não tem lógica...
(Esse relato não é ficção. Meus sonhos têm muitos detalhes e muita ação; são coloridos, têm música, (às vezes, sonho que estou cantando), texturas, sabores... Por vezes, textos escritos, como foi o caso deste de hoje. Se não mudamos de posição no momento em que acordamos, conseguimos rememorar os detalhes e guardá-los. Nem sempre faço isso, mas esse foi muito vívido; um sonho interessante com pessoas do Recanto. Omiti os nomes, mas não trechos ou cenas.)
Só temos uma vida privada e usufruimos da verdadeira liberdade, durante o sono.
Diante de meus olhos, havia um e-mail. Era de um poeta amigo, do Recanto, X, alguém com quem não tinha contato constante, mas que lia meus textos, às vezes. Eu havia pensado nele antes de dormir. Ele comentava de um amigo dele, escritor, que era muito severo em termos de autocrítica. Dizia que o único poema que o tal autor (não consegui reter os dados) gostava, era o poema que ele citava em primeiro lugar. O texto estava escrito em preto, os nomes dos poemas estavam todos em negrito itálico... Em seguida, ele citava alguns poemas meus de que gostava, entre eles, Apagam-se as luzes, Madrigal Encantado, Expressão e Pedras Contra o Muro. Aqui preciso interromper o relato para contar que já escrevi um poema com o nome de Muro, mas nada de Pedras Contra o Muro. O dia todo esse título esteve martelando em minha mente. Creio que serei compelida a escrever o tal poema, além, é claro, da tentativa de entender o que isso pode significar...
Continuando... Assim que terminei de ler o e-mail, senti-me imensamente feliz por tal pessoa (que admiro) gostar de tantos textos meus. Era um reconhecimento que eu não esperava.
Em seguida a cena mudou. O meu amigo estava recostado num divã, com uma camisa branca e calças jeans. Tinha um ar tranqüilo, amigável, meio maroto e feliz; estava sorrindo de uma maneira peculiar. Eu lhe contava que nós tínhamos um filho e ele dava risada e dizia que achava que não tínhamos nenhum filho, mas se eu estava dizendo, talvez ele tivesse que acreditar...
Nova mudança de cena. Eu estava conversando com uma amiga, também do Recanto, Y, sobre X, que ela também conhecia. Eu contava a ela que uma pessoa com quem X trabalhava, uma advogada chamada Ângela, era namorada dele.
A cena muda. No ambiente de trabalho, houve uma grande surpresa, porque todos pensavam que Ângela (o nome do sonho, mesmo) era apenas uma amiga. Eles eram namorados e isso era uma coisa boa, algo que deixou todos contentes...
Acordei; sonhos não tem lógica...
(Esse relato não é ficção. Meus sonhos têm muitos detalhes e muita ação; são coloridos, têm música, (às vezes, sonho que estou cantando), texturas, sabores... Por vezes, textos escritos, como foi o caso deste de hoje. Se não mudamos de posição no momento em que acordamos, conseguimos rememorar os detalhes e guardá-los. Nem sempre faço isso, mas esse foi muito vívido; um sonho interessante com pessoas do Recanto. Omiti os nomes, mas não trechos ou cenas.)
Só temos uma vida privada e usufruimos da verdadeira liberdade, durante o sono.