Inteligência racial: uma questão de inteligência
O sonho de todo estudante do ensino médio é estudar em uma boa universidade, de preferência, pública. E com a reserva de vagas nas referidas instituições para candidatos negros, ficou ainda mais fácil. Esse sistema de cotas é inaceitável porque a inserção na faculdade depende da capacidade intelectual e não de cor, todos são igualmente merecedores e isso prejudica outro candidato de melhor pontuação.
Grande parte das pessoas é a favor da reserva por considerarem que os negros foram muito massacrados pelos colonizadores. E por serem, na maioria de classes sociais inferiores, “merecem” ser reconfortados pelo “ mal que cometemos”. A época de sofrimento durante a escravidão acabou em 1888. A própria princesa Isabel reconheceu a força e vontade da raça negra ao assinar a Lei Áurea e libertar os escravos. O essencial para obter êxito em qualquer desafio é a inteligência e a autoconfiança.
Perante Deus, somos todos iguais. E perante os homens também. Nada de menos favorecidos e excluídos culturalmente. Todos nós temos condições de competir igualmente. Na hora da decisão (prova do vestibular), não existe bonito nem feio, rico nem pobre. Confiança em nossos próprios conhecimentos adquiridos ao longo da caminhada. Tudo o que é “fácil” é desvalorizado. Somente com luta e muita garra pode-se chegar a um lugar de sucesso.
Às vezes, esse programa de vagas prejudica outro candidato que tenha obtido uma melhor pontuação. Quem sabe ainda, o outro concorrente (negro) obteve nota inferior à exigida e ganha a vaga porque essa lhe é reservada. Os estudiosos definem as cotas como “discriminação inclusiva”, visto que proporciona uma integração do negro ao convívio social. Contudo, não deixa de ser um modo “mascarado” de separá-lo do meio “ariano”, beirando a margem da invisibilidade humana.
Talvez a passagem a seguir resuma o significado do espírito de perseverança que deve haver no ser humano: “Nem todos que tentaram conseguiram, mas aqueles que conseguiram é porque um dia tentaram.”