A História do Homem - Parte XXXV (Johann Gutenberg 1400 - 1468)

Nascido em Mainz, Alemanha, com o sobrenome Gensfleisch, Johann Gutenberg mudou seu nome com base provavelmente no sobrenome de sua mãe ou no nome da cidade em que ela nascera.

Inicialmente financiado pelo ourives Johann Fust (?-1466) , que mais tarde abriu um processo para reaver seu investimento, Gutenberg lançou na Europa um meio prático de usar tipos (ou letras) móveis para imprimir múltiplas cópias de documentos.

Durante os 5.000 anos que transcorreram desde a época em que o alfabeto foi inventado até a metade do século quinze, qualquer documento criado em qualquer lugar do mundo (com algumas exceções na China) era um original. Se fossem necessários múltiplos exemplares de um mesmo documento, eles deveriam ser copiados a mão, num trabalho lento e cuidadoso que poderia levar anos. Na Europa, durante a Idade Média, era freqüente os monges cristãos dedicarem suas vidas inteiras à elaboração de múltiplas cópias da Bíblia ou de outros documentos importantes.

A impressão-como é chamado processo mecânico para produzir múltiplas cópias de um mesmo documento escrito – teve início com a idéia de esculpir blocos que representassem letras ou palavras, molhá-los com tinta e então imprimir suas imagens no papel.

Em 1041, Bi Zheng (PI Cheng), na China, foi o primeiro a imprimir documentos usando letras, assadas em barro, que depois seriam convertidas em sentenças. Conforme o comércio europeu com a China se expandiu, o processo de impressão também se tornou mais conhecido no Ocidente.

EM 1423, o holandês Laurence Janszoon Coster (1370-1440) fez experiências para a impressão do alfabeto romano, usando caracteres de metal para produzir uma placa de impressão de barro. Embora esses métodos representassem um grande progresso em relação à escrita manual, ainda não era o ideal, pois eram de difícil operação.

Em 1436, Gutemberg começou a trabalhar na prensa de impressão, uma máquina que tornava a impressão um processo muito mais rápido e mais barato. Ele adaptou, ou reinventou, a idéia dos tipos móveis do chinês Bi Zheng. Ou seja, a idéias de centenas de letras individuais que pudessem ser combinadas entre si de diversas maneiras diferente para forma palavras, frases e períodos em uma página inteira. Em 1456, em Maiz, Gutenberg publicou a primeira edição da Bíblia produzida pelo novo sistema – a chamada “ Bíblia de 42 linhas”, com 42 linhas por coluna.

Em poucas décadas, havia prensas em operação por toda a Europa. Nove anos depois, em 1465, o homem que passara seus primeiro anos escapando de processos na Justiça recebeu várias homenagens devido ao seu trabalho sobre o arcebispo Adolf, de Mainz. Embora Gutenberg não tenha inventado a impressão, sua descoberta levou à prensa de impressão, máquina que causou uma das maiores revoluções na história da comunicação humana.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne*

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Nem sempre uma descoberta se torna sucesso. É necessário que ela seja revista, focada de uma maneira diferente, aperfeiçoada ou se tornará simplesmente uma descoberta, mas sem valor, utilidade alguma.

É um poder que todos nós temos. O da invenção. Mas poucos se consideram capazes

Ou estão preocupados em construir algo novo que se torne sucesso.

Existe uma acomodação peculiar a maioria dos seres humanos na acomodação de tudo.

Do trabalho, do estudo, dos afazeres, das leituras, enfim até da alimentação do corpo e da alma.

Assim como algumas obras foram descobertas e se tornaram sucesso em sua época é importante ocorrem alguns aperfeiçoamentos nelas tornando-as adaptadas aos novos tempos e contínua validade para o homem.

Além da preciosidade de sua invenção (adaptação) Gutenberg nos mostrou que tudo pode ser aperfeiçoado. Qualquer invenção já apresentada ao mundo pode ser melhorada.

Respeitando-se sempre o direito de seu inventor, com certeza.

Enfim, levamos até o ano de 1400 aproximadamente para termos a prensa de impressão.

E dizer que em 2.009 as cópias se tornaram tão normais. Este é um lado bom da evolução do homem. Quando usa sua sabedoria para o bem comum.

Robertson
Enviado por Robertson em 14/04/2009
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