A História do Homem - Parte XXXII (Gêngis Khan (Temujin) 1162-1227)

Nascido às margens do Rio Orhon, filho de um chefe que comandou a Mongólia desde a região de Amur até a Grande Muralha da China, Temujin sucedeu ao pai quando tinha treze anos de idade. Mas não havia obtido nenhuma vitória militar até derrotar os keraites em 1203. Com isso, seu povo o declarou Gêngis Khan, que significa “imperador universal”. O novo título foi aceito sem hesitação e, para fazer jus a tamanha homenagem, ele decidiu sair numa campanha de conquista que duraria nada menos que 25 anos. Gêngis primeiro voltou sua atenção para os Tártaros. Após derrotá-los, ele seguiu em direção ao sul, em direção à China... Capturou Beijing em 1214 e em pouco tempo ocupou a maior parte da China.

...A Grande Muralha da China, cuja construção teve início por volta de 200 d.C., tinha mantido (os Mongóis) distantes, e a maior parte da Europa ficava a milhares de quilômetros dos desertos elevados e frios habitados pelo mongóis.

Mas, depois que Gêngis assumiu o poder, distância ou muralha não eram mais obstáculos para suas ambições. Em 1219, o “imperador universal”, rumou para oeste, por terras que nunca tinham ouvido falar em suas conquistas. As Hordas Mongóis...varreram a Rússia, detonaram o império Persa, engoliram a Polônia e a Hungria e ameaçaram a Europa como um todo.

O chefe guerreiro dos mongóis.. Dormia em uma tenda e costumava cavalgar um rápido e robusto garanhão mongol. É bem provável que ele tenha sido o líder militar de maior sucesso na história do mundo.

Gêngis Khan não via limites para a expansão do Império Mongol. Pelos oito anos seguintes, ele reuniu o mais longo império contínuo que o mundo já havia visto.

Durante algum tempo após sua morte, quando ele foi sucedido por seu terceiro filho, Ogodei Khan (1185-1241), as conquistas continuaram. Mas, depois, o império começou a se esfacelar e as Hordas mongóis tomaram o rumo de casa. Na China, a dinastia Mongol, ou Yuan, teve vida longa: ela resistiu até 1368.

A grande importância de Gêngis Khan e do Império Mongol na história foi o de terem tornado povos de lados opostos do mundo, como a China e a Europa, cientes um do outro.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne*

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O que faz de um homem um guerreiro?

A coragem com certeza, o poder pode ser conseguido.

Mas prevalece a astúcia, a tática não só militar, mas também o discernimento e o planejamento do futuro.

Todos nós poderemos ser uns guerreiros.

Nossas batalhas mudaram. Muitos lutam apenas por sua sobrevivência.

O ideal seria lutar por algo mais, não necessariamente material.

Os vencedores se diferenciam porque comemoram pouco, as vitórias.

A vencerem uma batalha, já estão planejando a outra.

Gêngis Khan pela história foi sem dúvida um guerreiro nato.

Seu desejo de vitórias não tinha fim.

Para um povo que vivia em uma região da terra tão isolado, ele revelou-se como

O maior dos guerreiros, sem dúvida. E além de tudo tinha um mundo totalmente

Desconhecido a sua frente. Em tempo de paz poderíamos considera-lo um desbravador.

Na guerra substitui-se mais as palavras pela ação e a disciplina.

Talvez aí resida o convencimento de tantos que aceitam seguir numa guerra pelos exemplos de vitórias obtidas ou pelo desejo de vingança.

Robertson
Enviado por Robertson em 08/04/2009
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