A História do Homem - Parte XXIX (Oto I - 912-973 d. C.)

Depois de sua morte, o grande império de Carlos Magno foi herdado por seu sucessor, Luís, o Piedoso (778-840 d.C.). Mas, após sua morte, os desentendimentos entre seus filhos provocaram a desintegração do império. O vácuo de poder acabou sendo preenchido pela Igreja Católica, que começou a exercer uma crescente influência política e espiritual. Enquanto isso a Europa novamente começava a afundar na Idade das Trevas...um novo líder emergiu (então) entre os germânicos, seu nome era Henrique I (876?-936 d.C.), conhecido também como “o Passarinheiro”, que foi um líder poderoso, responsável pela consolidação dos estados germânicos. Quando morreu, deixou a Oto I, seu filho e sucessor, uma base firme e segura.

Oto I tentou unir as terras que antes haviam formado o vasto império de Carlos Magno. Mais uma vez, como ocorrera com Carlos Magno, a autoridade de Oto I foi resultado do papa em ter um norte da Europa fortalecido, que pudesse restaurar a ordem na Itália. Como o Papa João VII ( CORREÇÃO - João XII) estava em guerra com o rei italiano Berengar, ele ofereceu a Oto a coroa e o título de Sacro Imperador Romano se ele pudesse derrotar Berengar e unificar a península itálica. E foi o que ele fez.

Oto I foi coroado em 2 de fevereiro de 962 d.C. A ideia de um Sacro Império Romano havia surgido com Carlos Magno e renascia com Oto.

...E o Sacro Império Romano sobreviveu à morte de Oto por mais de oito séculos. Ele era formado basicamente pelos atuais territórios da Alemanha, da Áustria, da Itália, da República Checa e de algumas outras regiões próximas.

Sua importância e poder continuaram a existir até o século quinze e seu nome foi mantido até 1806. Exatamente como se planejara, o Sacro Império Romano trouxe, novamente, unidade política e espiritual ao coração da Europa, reunindo povos que em nada pareciam.

Como os reinos que compunham o Sacro Império Romano eram muito autônomos, não surgiu nenhum grande centro de poder em seu território. Nos séculos seguintes, todas as superpotências que apareceram na Europa, como Inglaterra, França e Espanha, eram eternas ao Sacro império Romano.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne

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O vácuo de poder acabou sendo preenchido pela igreja católica.

Percebemos que o poder além de político pode ser religioso.

E pode até mesmo ser mais religioso do que político, como acontecem atualmente em alguns países.

Difícil colocar no homem apenas as palavras de fé, de paz e de amor.

Sua cultura atravessou séculos de lutas selvagens pela sobrevivência física.

Hoje além da física tem a sua sobrevivência intelectual.

Seus pensamentos procuram a liberdade de expressão.

Interessante, como países autônomos podem viver em paz, cada qual com seus problemas e suas soluções.

Os feitos das grandes guerras sempre surgiram através de homens com mentes direcionadas para o poder. Alguns se dizendo iluminados, outros por vingança, ódio ou egoísmo. E o povo paga o preço destas visões.

Existem as lutas pela libertação de povos explorados por pequenas castas e senhores.

Que o mundo esteja cada vez mais atento as perseguições políticas, as causas sociais e até mesmo naturais.

Chegará o tempo em que a própria água será disputada pela nossa sobrevivência.

Quem sabe haverá guerra por este líquido muito mais precioso do que o petróleo.

Hoje temos mais ou menos uma percepção do que seria um governo igualitário em que se tenha a maior representação possível da maioria.

É uma luta constante, agora mais por uma limpeza da corrupção e das regalias do poder estabelecido legalmente.

Robertson
Enviado por Robertson em 03/04/2009
Reeditado em 27/02/2020
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