A História do Homem - Parte XXVII (Mohamad (MAOMÉ) 570-632 d.C.)

O último mensageiro de Deus, segundo os muçulmanos, Mohamad nasceu por volta de 570 d.C., na cidade de Meca, que hoje fica na Arábia Saudita. Seu pai morreu antes dele nascer e sua mãe faleceu quando ele tinha seis anos de idade. Mohamad então foi criado por parentes. Quando ainda era menino, viajou por todo o Oriente Médio com um tio mercador, entrando em contato com povos muito diferentes adquirindo familiaridade com sua idéias e costumes.

Em termos religiosos, ele não seguia os mesmos costumes de idolatria do seu povo. Preferia se isolar e adorar um Deus que não via.

Em 610 d.C., enquanto meditava próximo a Meca, Mohamad começou a ter uma série de visões. Nelas, Deus o instruía a pregar o monoteísmo aos povos politeístas da Península Arábica. Nessa época, começou a trabalhar no Alcorão, a sagrada escritura do Islã. Ao mesmo tempo em que atraía discípulos para sua fé, passou a ser visto como uma ameaça pelas autoridades de Meca. Elas chegaram a cercar Mohamad e muitos de seus discípulos em um canto da cidade, ameaçando deixá-los morrer de fome. Exceto se ele negasse o que estava pregando, e seus seguidores o abandonassem e também rejeitassem o monoteísmo. Nessa época, duas facções rivais na cidade vizinha de Medina (a cerca de 450 km ao norte de Meca) se interessaram pelas crenças de Mohamad e o convidaram a visitá-las.

Ele conseguiu escapar de Meca em 16 de Julho de 622 d.C., e partiu para Medina. Essa viagem de Mohamad, chamada de Hégira, marca o início do calendário muçulmano.

Acolhido pelos governantes de Medina, Mohamad formou um exército que era usado para estabelecer as leis islâmicas. Depois, ele voltou para conquistar Meca em 630 d.C. Na época de sua morte, em 632 d.C., já havia atingido a maioria dos povos da Península Arábica.

Nos dez anos que se seguiram à morte de Mohamad, o Islamismo alastrou-se para a Pérsia, Egito e Oriente Médio. Na metade do século oitavo, o território, controlado tanto política como religiosamente pelo Império Islâmico, se estendia da Espanha, passando pelo norte da áfrica, até o Oriente Médio e a Ásia Central. Hoje, o Islã é a segunda fé religiosa mais seguida no mundo, com mais de 1 bilhão de 300 milhões de fiéis, que representam cerca de 25% da população do planeta. Assim como o Judaísmo e o Cristianismo, o Islamismo também é monoteísta. Os seguidores do Islã crêem em um único Deus, a quem chamam Alá na língua árabe. Como dizem os muçulmanos “Não há Deus senão Alá, e Mohamad é seu profeta”.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne

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Maomé é considerado pelos muçulmanos, o último mensageiro de Deus.

Não tivemos mais mensageiros desde então.

Mas, algumas igrejas julgam que recebem mensagens ainda hoje, talvez sem mensageiros. Talvez seja diretamente de Deus (?).

Mas como tudo o que é do homem esta para ser julgado um dia, melhor a paciência para aguardar a verdade final.

O sentido monoteísta de algumas religiões chama a atenção, num período em que a poligamia era constante.

Tempos difíceis aqueles. O uso de exércitos para estabelecer uma religião demonstrava uma época extremamente violenta.

Em nossos tempos atuais a profusão de crenças, novas igrejas surgindo da noite para o dia, revelam um mundo preocupado com a religião (re-ligar) com Deus, onde cada pastor ou padre tenta colocar seu entendimento dos ensinamentos e angariar (?) novos discípulos.

Hipocritamente alguns membros destas igrejas (e são inúmeras qual farmácias) ou de todas, praticam o mal, ajoelham-se, pedem perdão, choram, deixam suas doações e no outro dia estão novamente praticando o mal (talvez na mesma noite).

De que vale ter uma religião se não é colocado em prática seus ensinamentos? Viver só de aparências? Pra quê?

O coração é o avaliador de nossos acertos e erros. Nossa razão pode indicar um grande sucesso, mas se o coração o negar. É tristeza na certa e nada pior do que ser cobrado por nossa consciência.

Aos poucos vamo-nos afastando das seitas, das ofertas de sangue, de partes do corpo.

Permanece ainda a oferta do corpo inteiro, das bolsas de dinheiro, das materialidades efêmeras que acrescentam ao homem apenas vaidades, egoísmo e falsidades.

Um mundo correto é um sonho incompleto. Está faltando alguma coisa.

Talvez nós estejamos aqui justamente para isto. Apenas para levar a vida adiante.

Robertson
Enviado por Robertson em 01/04/2009
Código do texto: T1517922