A História do Homem - Parte XXVI (Santo Agostinho 354-430 d.C)

Nascido de um pai pagão e de Santa Mônica (333-387 d.C.) em Tagaste onde hoje está a Argélia, Agostinho ingressou na Universidade de Cartago aos dezesseis anos de idade e aos vinte escreveu sobre sua “incrível sede da imortalidade da Sabedoria”.

Agostinho recuperou as escrituras cristãs e abriu uma escola para ensinar os alunos a escrita e a gramática. Em 383 d.C. viajou para Roma e depois foi para Milão para estudar e ensinar. Após ouvir alguns sermões do bispo de Milão e conhecer melhor o Cristianismo, ele se converteu... Após dedicar-se aos estudos religiosos em 391 d.C. foi ordenado padre.

Quatro anos mais tarde, aceitou o posto de bispo de Hipona, cargo que manteve até sua morte, 39 anos depois.

Durante sua vida, seus escritos lhe garantiram um lugar como provavelmente o maior teólogo da história cristã. Ele reconciliou a filosofia de Platão com a teologia Cristã e publicou diversas obras, incluindo “Da Cidade de Deus” e ”Confissões” , que tratam do equilíbrio entre o bem e o mal no mundo e da bondade inerente a todos os seres criados por Deus.

...Ele acreditava que uma mistura de fé e razão era um precursor necessário ao conhecimento, e que a razão humana, embora capaz de considerar e de apreciar Deus, não era necessariamente capaz de compreendê-lo totalmente.

Agostinho passou muito tempo contemplando a natureza de Deus e das relações de Deus com o tempo e o espaço. Ele concluiu que Deus era catalisador de todas as mudanças no Universo, e que, embora estivesse sempre presente, e houvesse estado sempre presente, Ele não ocupava nenhum espaço físico determinado. E, por sua isso, existira antes de haver o tempo.

Agostinho vivia em Hipona quando os vândalos cercaram a cidade em maio de 430 d.C. Três meses depois, em 28 de agosto, ele foi morto, mas suas reflexões se manteriam como uma das principais bases filosóficas da teologia cristã.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne

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A Sabedoria está na procura incansável da verdade.

E a Verdade se move sempre adiante de nosso tempo.

Nós nunca a descobriremos. Somos somente um caminho por onde segue a vida

Para chegar diante da verdade.

Santo Agostinho tinha a fome pelo saber. Pesquisava a história, ávido pelo trigo para o seu pão. Pão que o alimentava todos os dias. Encontrou no cristianismo muitas respostas para suas perguntas. Perguntas que existem em cada um de nós. E cada qual encontra as suas respostas, quando as procura. Cabe a nós alimentarmo-nos de bons pensamentos, de boas leituras, de boas companhias para elevar nossa sabedoria e crescer em espírito de fraternidade. É um caminho que pode nos dar paz para a nossa alma e com ela discernimento para enfrentar as adversidades.

A Fé e a Razão podem caminhar juntas em busca da Sabedoria.

O inexplicável hoje poderá ser simplesmente um fato corriqueiro amanhã.

Vemos a verdade em nosso tempo somente com os olhos do presente

Cabe-nos viver o presente com intensidade. Abraçar nossos filhos, nossos pais, avós. olhar em seus olhos, enxugar suas lágrimas, rir com eles. Elevar o ânimo de quem amamos e de quem se aproxima de nós com necessidade sincera de amor.

O mais triste é Tu olhares para trás e sentir que aquele abraço forte não poderá mais ser dado. Muitas vezes por uma simples vaidade, um simples egoísmo de tua parte.

Robertson
Enviado por Robertson em 31/03/2009
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