Fé no Partido do Futebol
Observo meu irmão assistindo à uma partida de futebol. Não sei realmente se ele gosta do jogo e se encanta com as regras, ou somente deseja torcer, para que seu time seja o vencedor, sem se preocupar se foi ou não um belo jogo.
Observo minha vizinha indo à igreja. Quando nos encontramos com um pouco mais de tempo, conversamos sobre várias coisas, mas no final...sempre o mesmo enredo: somente sua igreja salva, e que nas outras igrejas, coitados dos fiéis... vão ao inferno, completa ela. E acabo por não encontrar religiosidade alguma nessas palavras tão fanáticas...Não há preocupação ali, em seguir as lindas mensagens de Jesus, que são inquestionáveis. Há a preferência ao fanatismo da castração, da falsa religiosidade.
Observando a política, percebemos que não há um projeto que englobe todos os partidos políticos em prol de um benefício comum, e olha que há muitos para descrever aqui. O que na verdade encontramos, é um partido querendo o mérito para si próprio, e muitas coisas além do mérito. O benefício para a população é partido, seccionado, transformados em migalhas...
O que me entristesse é encontrar no futebol, na religião, e na política a distância de sua essência, e se transformarem em objetos de poder. Seria belo o respeito entre as religiões, já que se formaram sobre uma mesma base: o bem. Seria interessante o respeito no futebol, já que a base, é o bom jogo e a diversão. Seria encantador o respeito na política para com as pessoas, já que a população é a prioridade.
Mas o poder é a prioridade. O bem não é prioridade.