Globalização e exclusão
A exclusão social é uma seqüela imparcial do processo de internacionalização dos negócios financeiros nos paises em desenvolvimento. Também foram internacionalizadas as dificuldades das camadas menos favorecidas no tocante a ascensão social e aos pré-requisitos para o mercado de trabalho. Como fruto da globalização observa-se todos os dias um excessivo aumento das exigências para um futuro profissional promissor, mesmo em setores com tarefas desprovidas de complexidade. Ter fluência em duas línguas incluindo o inglês, são requisitos cobrados de pessoas com educação de nível médio e com dificuldade para se expressar na língua pátria, resultado de um ensino inadequado e carente de recursos mesmo em escolas conhecidas como destaques no preparo educacional.
A disputa por vagas nas empresas, também se globalizou, hoje existe concorrência entre pessoas naturais de um pais com estrangeiros em pé de igualdade para cargos mais almejados e melhor remunerado.
A desigualdade social causadora de achatamentos salariais transforma profissões pretendidas anteriormente em desilusões profissionais.
O efeito globalização que muda o mundo piora a situação de alguns paises em aspectos específicos como qualidade de vida e nível educacional.
O incentivo a leitura, o estimulo a pesquisa, marketing pessoal e profissional, tudo isso é oferecido ao jovem de hoje de forma insuficiente para a formação e preparo para um mundo globalizado.
A proposta latente para amenizar o descontrole é a inversão de valores, a inserção de novos conceitos, melhor distribuição de renda, maior participação da base da pirâmide social nos planos governamentais para o equilíbrio de um novo mundo em um novo tempo.