Os excluídos de uma sociedade oculta (artigo de opinião)
No mundo atual, há expressões criadas para servirem como uma espécie de influência linear ao redor da sociedade, as quais são empregadas constantemente como forma de exclusão social, tendo como alvo os portadores de necessidades especiais.
Tais expressões não passam de mera estupidez, e que leva não a lugar algum, a não se a prisão, pois discriminação verbal é crime.
Como exemplo, posso citar o termo “deficiente físico” que, embora fora adotado para referenciação nobre dos injustiçados, modernamente tem sido proferido de maneira tão árdua, ao ponto de causar incômodo parcial a quem ouve, uma vez que não é essencial a suficiente lucidez de alguém para perceber o tipo de preconceito encontrado por trás de palavras desumanas.
Acredito que os cidadãos preconceituosos ainda não se conscientizaram acerca da causa principal de uma deficiência física, a qual não ocorre somente em função de problemas genéticos, mas pode ocorrer com qualquer pessoa (em virtude de incidentes diários), independentemente de sua cor, classe ou religião.
No entanto, os portadores de necessidades especiais não sofrem apenas com o preconceito, porém a tecnologia que serviria para seu bem-estar, não está presente em todos os lugares mais freqüentados, seja na escola, no local de trabalho e especialmente nas ruas, onde raramente se encontra equipamento sonoro que facilite a travessia de deficientes visuais (tendo em vista que nem sempre há acompanhante ao seu lado e menos ainda cidadãos éticos dispostos a ajudá-los).
Para melhorar o transporte e o acesso desses portadores a lugares indispensáveis, o primeiro passo é investir na construção de rampas, elevadores e sensores sonoros a fim de que eles sejam beneficiados e se sintam mais felizes.
Contudo, investir em equipamento custa caro. E a verba para tal negócio deve vir precisamente da prefeitura municipal quando a construção ocorrer nas ruas, do governo estadual se a aplicação de capitais for para escolas públicas, e até mesmo de empresários solidários que almejem cooperar com os portadores. Portanto, a satisfação dos beneficiados concretizar-se-á a partir do momento em que a sociedade aceitá-los como eles são, sem discriminação e sim com respeito, procurando sempre auxiliá-los nos momentos de extrema necessidade, enquanto os investimentos não forem realizados corretamente.
(Artigo de opinião elaborado no terceiro ano do Ensino Médio, com o apoio da professora Alexandra).