1 - Como chicletes nos dentes
 
         
Há muito já deixei de preocupar-me com as pessoas olhando para mim nos lugares públicos onde eu estiver. Se olham, nem noto, com gosto ou com desgosto. Por que deveria preocupar-me? Sou o que sou e nisto não ponho orgulho nem presunção. Ser o que se é nada mais é do que obrigação. Ao tirar as máscaras se adquire esse direito. O de não se sujeitar a opiniões alheias. Está certo, concordo com quem discorda que seja fácil, pois fácil não é. Vamos tentando, vida após vida. Em um determinado tempo nesta eternidade a gente consegue ser um indivíduo completamente livre das personas que se grudam em nossos corpos e mentes. Como chicletes nos dentes. (25/01/09)




Primeiro texto do meu livro ainda em embrião:

De trás para frente ou de frente para trás, tanto faz, faça como lhe apraz.