Eles tudo dizem e ...

Esse título nos remete às figuras dos poderosos políticos que se alardeiam em dizer serem ótimos administradores e governantes. Julgam-se a si próprios e nos transmitem a idéia de que são os únicos e verdadeiros "salvadores da pátria". De tanto repetirem esses pensamentos e palavras, acabam por acreditá-los e com isso, tornam-se vítimas das tramas e armadilhas por eles arquitetadas. É a velha história se repetindo: "criador e criatura". Eles tudo dizem e ... (permitam-me completar a frase) "quase nada fazem". A explicação para isso, é simples e objetiva: O Poder Econômico não permite o contrário. Sob as asas protetoras do Poder Econômico, a sede de poder, o egoísmo, a ambição e corrupção, são os atores principais e coadjuvantes desse filme de horrores. As consequências funestas da subserviência e escravidão humana podem ser vistas e sentidas nos quatro cantos do mundo. Vejam e sintam-nas nas seguintes situações:

--- No estado de penúria e abandono das crianças de rua;

--- No olhar de tristeza e abandono dos idosos;

--- Nas mortes e ferimentos de vítimas das guerras;

--- No desamparo e sofrimento das sociedades em decorrência das corrupções;

--- Etc...etc...etc...

Todos esses descaminhos produzidos pelo inclemente verdugo de nome "Poder Econômico", nos faz sentir cada vez mais embrutecidos e insensíveis ao clamor da solidariedade e amor. Imaginem só, criancinhas levadas a sonhar e acreditar no Papai Noel e que colocam os seus sapatinhos maltrapilhos e usados, sobre o peitoril das janelas, aguardando para o dia seguinte os presentes do velho e alegre gordinho! Quando o que na realidade acontece é que o Papai Noel, na calada da noite desce sorrateiro pela chaminé e rouba-lhes os já surrados sapatinhos. Essa é a imagem que faço do Poder Econômico em relação a todos nós, sejam adultos ou crianças: a imagem de um falso e impostor Papai Noel. Graças a Deus, o amanhã trará um novo dia e com ele renascem as nossas esperanças de amor. Quem dera o amor brotasse e renascesse no coração dos poderosos e alterasse o curso das injustiças fazendo da Terra um lugar melhor para se viver!

Seriam extintas as fogueiras das vaidades e criados os jardins das esperanças, trazendo-nos as brisas suaves da felicidade a acariciar-nos as faces combalidas e fustigadas pelos fortes ventos da desesperança.

Autor: Jaime Rezende Mariquito

Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 01/01/2009
Reeditado em 25/10/2009
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