UM POUCO SOBRE ARTE CINÉTICA
Arte relacionada com o movimento. A primeira mostra de Arte Cinética foi realizada em 1955 pela galeria Denise René, de Paris, intitulada de "Le Mouvement" reuniu trabalhos de Calder, Duchamp, Agam, Pol Bury, Tinguely e Yves Klein.
Na ocasião Vasarely publicou o "Manifesto Amarelo".
Só nos primeiros anos da década de 60, contudo, o Movimento se confirma, através de Exposições em Zurique, Holanda e Iugoslávia entre outros centros da vanguarda da época.
O termo costuma ser usado para designar um tipo de Escultura que incorpora um motor ou as que são dirigidas por fluxos de ar.
O Pintor e Escultor Americano Alexander Calder(1898-1976) foi um dos pioneiros em incorporar movimentos reais às suas Esculturas como também podemos encontrar alguma semelhança mesmo que distante na "Antecâmara Realizada Para Apartamentos do Palácio do Elysée" de Yaacov Agam, porém Bava Ubi um dos expoentes mais significativos no contexto nacional quase também assimilou de maneira constante aquelas formas aplicadas por Calder.
Nomeados Mobiles termo muitas vezes associado a lingua Francesa foi por Marcel Duchamp denominado assim pelo motores feitos para impulsionados com as próprias mãos.
Posteriormente, Calder acabou criando meios para que respondessem às correntes de ar com seu próprio peso, criando aquilo que chamamos "Desenho em Quatro dimensões".
Os artistas Cinéticos, porém, são conhecidos principalmente pela capacidade de Planejar e Dominar o Movimento, ao contrário, ou seja, o oposto das Esculturas De Calder, que apresentavam movimento sem nenhum controle.
Esse termo popularizou-se, sobretudo, em 1950 mesmo sendo já utilizado como maneira de expressão nos primórdios de 1920 presente no Manifesto Realista de Gabo e Pevsner em conexão com o conceitos das Belas Artes e outras maneiras de fazer arte.
Num sentido que esmiusse generalizadamente temos a possibilidade sem rótulos, taxações ou classifcações precipitadas a inclusão de expressões artísticas variadas no movimento Cinético, por exemplo, os Happenings, que costumam misturar Teatro e Artes Visuais criando uma ambiência mais profunda no resultado da emoção que o artista busca para atrair seu público.
A preocupação dos Autores Cinéticos era de criar obras ritmicas, como forma básica da percepção do tempo real no imaginário do ego do observador.
É utilizado o Termo-Léxico Cinético não só nas Artes Virtuais propriamente ditas como também na Física, Química, Biologia e Filosofia.
Os principais gerupos cinéticos são o Equipo 57, 1957 e groupe de Recherche D'Art Visuel e Grav 1960; na França.
Grupo Zero, Dusseldorf, 1958; na Alemanha, novas tendências, 1961; na Iugoslávia, Grupo Dvegnie, 1966; Moscou.