Meus pais, meus amores.


Meus pais, meus amores. Outro dia eu encontrei aqui mesmo, na cidade onde nasci pessoas que hoje são de destaque, mas que foram na minha infância amigos de festas, de viagens e de escola. Passaram-se tantos anos e nunca mais os vi. Conversando acabamos descobrindo quem somos e tivemos uma grata surpresa.

Uma das pessoas gritou surpresa e com muita alegria: você é o filho da Dna Sonny e do Sr. Amarílio? Sim eu sou, com um orgulho imenso e um amor filial também muito grande, pois estes dois foram na minha vida o impulso principal para que eu seja o que sou hoje. Lutei muito e sei o quanto eles também se esforçaram por isso.

Meus pais dedicaram as suas vidas por nós, para que crescêssemos como indivíduos, cidadãos e gente. Somos seis irmãos e cada um sabe o valor que tiveram eles dois em nossas vidas. Individualmente, cada um atuou de forma diferente, mas amorosa e se uniram em torno dos filhos como uma força propulsora e amorosa.

Hoje eu vejo uma sociedade dilacerada exatamente pela falta de pais. As mães saíram dos lares para assumir um papel que jamais lhes pertencia, pois elas eram a sustentação da família, a sua força e o seu amor. Ao pai cabia o provimento, a manutenção e a segurança da linhagem. E isso infelizmente não existe mais.