Matar... ou Salvar?

Nos dias atuais podemos observar um grande conflito, entre a religião

e a ciência, e dentre estes, destaca-se a questão do aborto, que também

abre espaço para várias opiniões.

Muitos abortos ocorrem constante mente no Brasil, sendo a grande

parte deles clandestinos; ou por questão de irresponsabilidade ou

ausência de informação.

O aborto, em nosso país, é uma prática proibida. Mas, há casos tão

desconfortáveis para a mulher, que essa ação poderia ser refletida. Tais

como: estupros e bebês anencéfalos.

Para uma mulher, manter uma gravidez, totalmente indesejada, por um

ato de violência sexual pode levá-la à recordações traumáticas daquele

momento horrível e, ao parto da criança, pode deixá-la com depressão

pós-parto, por estar sentindo dores de um nascimento nada planejado. O

que não significa também, que essa criança jamais receberá amor da

genitora.

Já no caso de anencéfalos, os pais deveriam ter o direito de escolher

se abortariam ou não o bebê, já que as expectativas de vida da criança

ao nascer são limitadas, pois as crianças que não possuem parte ou

completamente sem cérebro, tem seus dias de vida muito curtos, além de

por em risco a vida da genitora. Entretanto, vale lembrar que a dádiva

de um filho é algo imensurável para os pais, e mesmo que a vida esteja

limitada, nunca deixará de ser seu filho.

A verdade é que ambos os casos tratam-se de vida humana. E mesmo que

não fossem humanas não deixariam de ser vida. Ainda não temos o direito

de tirar a vida de ser algum, pois cada um tem seu respectivo direito de

viver. São fatos delicadíssimos de se discutir, mas minha opinião

prevalece para o lado da vida, e deixemos que esta tome as decisões

sobre os destinos de cada um.

São vários os motivos para o aborto, mas nenhum convincente para

justificar o assassinato de um ser.

Maximiniano J. M. da Silva - sábado, 30 de Agosto de

2008

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 18/09/2008
Código do texto: T1184138
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