Todas as cores foram representadas na festa da diversidade. O arco-íris reuniu crianças, senhores e senhoras, homens e mulheres, casados, solteiros, gays, lésbicas, travestis, transformistas, transexuais, simpatizantes e suspeitos. Teve espaço para todo mundo. Quem quis festa, encontrou alegria e confraternização. Quem foi em busca de confusão, encontrou a polícia militar atenta e atuante.
 
As avenidas Sete de Setembro e Carlos Gomes ficaram curtas e apertadas para comportar as mais de 400 mil pessoas que prestigiaram a parada mais alegre e colorida da Bahia. A produção da festa não deixou passar em branco a cobrança por justiça pela morte de 16 homossexuais no estado, somente nos primeiros nove meses do ano. O tema da para foi “seu voto vale uma vida”.
 
Candidatos a cargos eletivos aproveitaram para divulgar suas propostas no meio da multidão e em cima dos trios. A sexualidade não foi barreira a impedir esse verdadeiro encontro de paz e harmonia.
 
Trios elétricos embalados por música eletrônica, gritos de euforia e desabafos contra o preconceito desfilaram sob os olhares curiosos das pessoas que se acotovelaram no percurso da festa. A balada não acabou quando os trios pararam de tocar. Muita gente se aglomerou em frente a um palco nas imediações do Teatro Castro Alves, onde várias bandas se apresentavam. Teve quem preferisse, ainda, ficar no Beco dos Artistas, bebendo, namorando ou simplesmente olhando o movimento.

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Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 16/09/2008
Reeditado em 16/09/2008
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