A poesia do Silencio,(ultima parte)
A poesia do silencio completa no enredo dos romances
Fragmentários , os dramas da modernidade com narrativas
Românticas, onde os sonhos se confundem na dramaturgia,
Nos manuseios , na poesia do verso , no imaginário.
No conjunto a literatura fixa o padrão de gosto médio, na linguagem
Urbana, onde um plano mais profundo se instala em nossa visão,
Em constante dialética modernista. De qualquer modo, não se pode
Esquecer que o enredo se enquadra num horizonte de anseios legítimos
Sem confundir a cultura poética e coloquial da auto-ironia e do desencanto.
Não sei se os enredos estão mortos, sem capacidade do imaginário poético
Onde as paisagens indefinidas se relacionam nos sonhos, onde a demarcatória
Da obra, sofre intenções equivocas, nos moldes modernistas, onde o espaço
Ecoa entre dois mundos sem a ficção narrativa da literatura, este é um período
Rico em migração, o grupo de São Paulo, os Andrade, Mário e Oswald
Á frente, empurram o Brasil para a prosa fragmentaria e a poesia do verso livre,
Do branco verso negro e mestiço e de todas as cores, muito longe das melodias
Do fim do século, numa atualização sem precedentes da inteligência nacional.