A vitalidade chamada você.
Entrego a você, junto com essas palavras, a agonia que impera aqui. Com ela vão meus pensamentos acompanhados. Cada letra aqui escrita carrega uma dúvida, contudo toda vez que você lê, eu ganho esperança. Apesar de tantas incertezas e medos, o carinho consegue penetrar em meu coração e amortecer o seu batimento acelerado. É assim. A dúvida perturba o sol e o prazer instiga a lua. As estrelas desse céu traduzem o contorno do seu corpo, e eu não me canso de contemplá-las todas as noites. O desejo de eternidade justifica a minha inquietude, já que a fria razão não abrange o infinito. A cada que se passa os meus instintos vão definhando à sua ausência, falta a paciência, a confiança e o auto-controle, que suas mãos levaram... Todos os aspectos lógicos da minha personalidade estão com você, e espero que emprestados. Quanta falta de lógica no meu corpo vital, que chega a demorar ao máximo para expirar quando está junto à você. Afinal, tem ar, seu cheiro dentro de mim, quando inspiro. Ao colocar pra fora, anseio que na próxima inspiração você não esteja mais ali. E não estava.