Escolha, fique parado ou reinvente a vida.
A base familiar influência na formação moral e ética do individuo, promovendo uma estrutura psiquica, que posteriormente, poderá ser utilizada para superar os desafios impostos pela vida. Entretanto, a liberdade de escolhas de cada ser humano tem um forte vículo com o destino desse indivíduo, por tanto, não se deve atribuir, somente aos fatores externos a possibilidade dos acontecimentos.
Estudos comprovam que fatores como: a genética, a família e o meio social tem ligação direta na formação da personalidade individual. Observa-se que, pessoas que possuem uma boa formação familiar, tendem a ter uma melhor estrutura psiquica para superar as dificuldades impostas pela vida. Sabe-se que muitas feridas são causadas por inúmeras adversidades, como: traições, desilusões e frustações, neste contexto, Shakespeare relata seu aprendizado: “o amor, e não o tempo, é que cura todas as feridas”, talvez seja esse o papel da família.
Por outro lado o destino de cada pessoa não está passível somente aos fatores externos, muitas das conseqüências têm origens nas escolhas individuais. Um jovem que escolhe cursar uma faculdade pelo retorno financeiro que aquela determinada profissão pode lhe trazer, renunciando suas afinidades e vocação, pode se tornar uma pessoa frustada por não desempenhar a profissão que gosta, ou uma pessoa que decide ter um relacionamento conjugal com outra por conveniência, fechando os olhos aos problemas e a possibilidade de novos relacionamentos, pode se tornar uma pessoa amargurada e ainda causar amargura em seu companheiro(a).
É importante fazer da vida “uma pedra de amolar” tendo consciência da passividade e atividade de cada evento, seja esse evento chamado escolha, seja esse evento chamado fatores da vida. A cada um, cabe transformar a sua realidade, ou a transformar-se, ou ainda, seguir o conselho de Cecília Meireles, ao dizer que: “por que a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada”.