A adolescência
Ser adolescente é muito complicado, pois passamos por muitas oscilações. Pelos pais somos super protegidos, aos olhos dos outros somos mais observados. Passamos por vários processos: no corpo, no comportamento, na personalidade a qual procuramos encontrar, nosso caráter que temos que definir, precisamos assumir novas responsabilidades, acertar decisões.
Ficamos rebeldes ou nos retraímos, é relativa a reação de cada um, hora estamos extrovertidos e quando menos esperamos estamos introvertidos e não temos uma explicação coerente para tais acontecimentos. São preocupações: com namoros, amizades, estudos, preconceitos, religião, futuro, família e o medo das novas descobertas que surgem.
É a infância que deixamos pra trás, porém não escapamos de algumas atitudes de criança, e a mocidade que temos pela frente. É uma fase bem especial, cheia de novidades, risos soltos e choros inesperados, seguimos impulsos e tentamos achar a razão.
Não somos “aborrescentes”, apenas querem nos compreender, mas às vezes nem nós mesmos nos entendemos. E começam a nos taxar “disso, daquilo” e só querem que fiquemos a escutar e aceitar, mas temos a necessidade de nos expressar, cada um a sua maneira, varia de pessoa pra pessoa o jeito de chamar atenção. Temos a escolha de turmas a participar, os gostos a acertar, as discriminações a eliminar, precisamos mesmo é seguir a nossa vida da melhor maneira possível para nós e para as pessoas que nos cercam. É sempre bom: cautela, tranqüilidade e diálogo. Ah! Adultos também precisam ser compreendidos. Não somos crianças, por isso não somos tão dependentes; não somos adultos, então não somos tão independentes, o que somos não podemos definir.
Não queremos ser manipulados e viver de “sim senhor“ ou “não senhor“. O importante é sermos felizes.
E queremos liberdade até para errar, e nossos equívocos consertar.
(21/10/2003)