NATUREZA, LINDA
É de se maravilhar quando se senta à beira da estrada para se ver
aliviado do cansaço da caminhada e se contemplar as belezas que
nos cercam todos os dias.
Porém, são bém poucos que conseguem ver atravéz da transparência
das águas dos rios os peixinhos brincando de esconde-esconde por
entre as galerias das pedras, e a mamãe-peixe, preocupada com seus
filhos, os chama à todo instante, alertando-os para a tempestade
que se avizinha, e quandop começa à chover é aquela festa, e mamãe-peixe grita, desesperada, meus filhos, não fiquem aí na chuva, podem pegar um resfriado, e eles não à ouvem, não se recolhem, mas, depois que o papai-peixe chega, cansado de mais um
dia em busca de alimento para a família, todos se reúnem para o
descanso de repouso.
Também, muitas veses não se ouve e nem se vê os pássaros
voando e cantando entremeio à selva selvagem, doce lar deles.
Certa vêz, um poeta disse que havia composto a suave canção do
sabiá e que o João-de-Barro faz sua casa perto do rio, porque, se
fôr muito longe, seca o concreto que ele prepara para armar a
estrutura e as paredes de sua morada.
Também disse, o poeta, que o pica-pau, no trabalho de fazer seu ninho furando árvores vôa à todo instante para o rio e mergulha seu bico na água afim de esfriá-lo, pois sua rapidez é tanta que o seu
bico esquenta e quase pega fogo, então tem de esfriá-lo de vêz
em quando.
Também são poucos que conseguem ver as formigas trabalhando
contentes, e, cegos, pisam em cima delas.
Eos beija-flores nos jardins, que maravilha, os animais no geral nos
campos à pastarem, que magnífico isso.
Também as abelhas, com seu mel gostoso, e quando são roubadas
saem atrás do ladrão, fazendo justiça com as próprias mãos com
ferroadas de indignação.
E as borboletas, que disputam com o beija-flor cada flor à ser
beijada.
Como é linda, a natureza, toda festiva, em dias de chuva das tardes de verão e as belezas das paisagens cobertas de folhas caídas e gêlo no rigor do inverno, ao seu normal, mais bonito, mais singelo,
com mais charme divinal.
Deve-se amar muito a natureza, mais que à si mesmo, porque, dela
também se é filho, com méritos de vasto crédito.
''ABAIXO O MACHADO E A MOTOSSERRA, INIMIGOS MORTAIS
DA NOSSA LINDA NATUREZA''.
''PREMIADA, JÁ, POR TRÊS VESES''