NATUREZA, LINDA

É de se maravilhar quando se senta à beira da estrada para se ver

aliviado do cansaço da caminhada e se contemplar as belezas que

nos cercam todos os dias.

Porém, são bém poucos que conseguem ver atravéz da transparência

das águas dos rios os peixinhos brincando de esconde-esconde por

entre as galerias das pedras, e a mamãe-peixe, preocupada com seus

filhos, os chama à todo instante, alertando-os para a tempestade

que se avizinha, e quandop começa à chover é aquela festa, e mamãe-peixe grita, desesperada, meus filhos, não fiquem aí na chuva, podem pegar um resfriado, e eles não à ouvem, não se recolhem, mas, depois que o papai-peixe chega, cansado de mais um

dia em busca de alimento para a família, todos se reúnem para o

descanso de repouso.

Também, muitas veses não se ouve e nem se vê os pássaros

voando e cantando entremeio à selva selvagem, doce lar deles.

Certa vêz, um poeta disse que havia composto a suave canção do

sabiá e que o João-de-Barro faz sua casa perto do rio, porque, se

fôr muito longe, seca o concreto que ele prepara para armar a

estrutura e as paredes de sua morada.

Também disse, o poeta, que o pica-pau, no trabalho de fazer seu ninho furando árvores vôa à todo instante para o rio e mergulha seu bico na água afim de esfriá-lo, pois sua rapidez é tanta que o seu

bico esquenta e quase pega fogo, então tem de esfriá-lo de vêz

em quando.

Também são poucos que conseguem ver as formigas trabalhando

contentes, e, cegos, pisam em cima delas.

Eos beija-flores nos jardins, que maravilha, os animais no geral nos

campos à pastarem, que magnífico isso.

Também as abelhas, com seu mel gostoso, e quando são roubadas

saem atrás do ladrão, fazendo justiça com as próprias mãos com

ferroadas de indignação.

E as borboletas, que disputam com o beija-flor cada flor à ser

beijada.

Como é linda, a natureza, toda festiva, em dias de chuva das tardes de verão e as belezas das paisagens cobertas de folhas caídas e gêlo no rigor do inverno, ao seu normal, mais bonito, mais singelo,

com mais charme divinal.

Deve-se amar muito a natureza, mais que à si mesmo, porque, dela

também se é filho, com méritos de vasto crédito.

''ABAIXO O MACHADO E A MOTOSSERRA, INIMIGOS MORTAIS

DA NOSSA LINDA NATUREZA''.

''PREMIADA, JÁ, POR TRÊS VESES''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 15/07/2008
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